Considerando o universo de brasileiros que jogam videogames, 51,59% têm ou estão acima dos 19 anos de idade, são solteiros e passam cerca de de duas horas por dia em frente ao videogame, sete dias por semana.

Destes, 58% estão concentrados no sudeste do Brasil e só o estado de São Paulo abriga 64% de todos os jogadores da região. Os dados são do 1° Censo Gamer Brasil, um estudo realizado pela InsideComm, empresa de pesquisa da área de tecnologia, em parceria com a Acigames (Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games), divulgado no início do mês.

Segundo o censo, os outros 22 estados do país (e o Distrito Federal) não têm a mesma facilidade para comprar produtos (jogos, consoles e acessórios) comparados com São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Mais de 80% dos jogadores também utilizam o computador para jogar e quase 10% dos jogadores que jogam não possuem consoles dentro de casa.

RESISTENTE AO TEMPO
Apesar de o Xbox 360 ter sido lançado em 2005 e o PlayStation 3 ter chegado ao mercado em 2006, o videogame mais usado no Brasil ainda é um representante da geração anterior, com quase 12 anos de idade --o PlayStation 2.

O segundo console da Sony está presente em 41,2% dos lares brasileiros que possuem jogadores, seguido pelo Xbox 360 com 40,9%. Em terceiro está o PlayStation 3, com 40,5% --a soma dá mais do que 100% porque alguns usuários têm mais de um videogame em casa.

PIRATARIA
A pirataria continua sendo o grande obstáculo para o desenvolvimento deste segmento no País. Os dados revelam que a maioria dos jogadores possui um console desbloqueado em casa, embora esta opção não seja determinante na hora da compra. O PlayStation 2 é também o console mais pirateado no Brasil, onde a compra de produtos em camelôs representam mais de 13% das vendas.

No Brasil, mais da metade de todo o comércio de jogos eletrônicos é realizado por meio de lojas on-line e 1/3 dos jogadores também compram seus jogos fora do país.
Apenas 9% dos jogadores não estão presentes nas redes sociais. Facebook, Twitter e Orkut são as mais utilizadas, com 84,8%, 52,5% e 26,5% respectivamente.