Record mobiliza rede nacional para cobrir "Fora Teixeira"
A Rede Record mobilizou todas as sucursais e escritórios do país e do exterior para cobrir os protestos contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, no próximo dia 1º. Esta coluna obteve o e-mail repassado à rede, o qual informa datas e locais das manifestações, contatos e celulares dos organizadores e determina preparativos para a cobertura. Segundo o e-mail, original da Frente Nacional de Torcedores, em 1º de outubro ocorrerão os protestos em 15 cidades. O e-mail dá a entender que o Jornalismo da Record está fazendo uma "parceira" com a FNT, que organiza os atos contra Teixeira. A FNT tem dado até apoio logístico à Record.
Para entender
Por que a Record odeia Teixeira? Em primeiro lugar, a emissora acha que a única forma de ter a rentável transmissão do futebol um dia é derrubando Teixeira do cargo. A Record foca o combate na histórica parceria entre Teixeira e Globo (que já esteve estremecida, mas hoje, aparentemente, está ótima de novo). Essa parceria, ao longo dos anos, fez a Record ter prejuízos enormes, tanto financeiros como de imagem. Este ano, por exemplo, a emissora sofreu um golpe no fígado, na negociação dos direitos do Campeonato Brasileiro, que lhe escorreu das mãos já nos "acréscimos"...
Para entender mesmo
Com apoio e esforço também da Record, no ano passado o Cade obrigou a CBF a parar de privilegiar a Globo no futebol, coisa que ocorreu por décadas. O conselho econômico obrigou a CBF e times a "leiloar" os direitos do futebol, em nome da livre concorrência. A princípio, essa negociação deveria ser feita por meio do Clube dos 13. Se, por um lado, a decisão deu a todas as TVs a chance de competir, por outro atingiu Globo, CBF e times grandes como Corinthians e Flamengo...
Continua na nota abaixo (para vocês respirarem e o colunista ir beber água)...
Pronto...
A Record já dava a concorrência do Clube dos 13 como vencida. Especulava-se que o envelope da emissora de Edir Macedo traria ao C13 e aos times uma oferta de quase R$ 1 bilhão por quatro anos de campeonato brasileiro etc. Só que, antes disso, com CBF manobrando nos bastidores, Corinthians e Flamengo decidiram por outro caminho, e também desimpedido pelo Cade: negociar os direitos de seus jogos individualmente e com quem quisessem. Então fecharam com a Globo e romperam com o Clube dos 13... e, por consequência, com a Record.
Tem de ficar mesmo claro...
Corinthians e Flamengo foram convencidos (pela Globo, claro) que não poderiam se arriscar a ter jogos exibidos por uma TV com muito menos audiência que a líder, que iriam perder visibilidade da marca, iria baixar a venda de produtos do time, que a torcida diminuiria com o tempo, e que, raios, ora bolas, o C13 não tinha direito de obrigar ninguém a ter prejuízo. Flamengo e Corinthians aceitaram os argumentos e outros times debandaram atrás feito gado. Resultado: a CBF manteve o establishment, a Globo venceu como sempre e, aos dirigentes da Record, restou esmurrar a mesa e jurar uma vingança maligna e dolorosa (* = modo de dizer)
Outro lado 1
Procurada, a Record não quis comentar o assunto.
Outro lado 2
Procurada, a CBF não respondeu aos e-mails enviados a três diferentes endereços eletrônicos. Todos voltaram.
Intervalo para mensagem institucional
Conheça também o Programa Ooops!, todas as terças no UOL .
Papai sabe tudo
Daniela Beiruty, diretora artística de programação do SBT, puxou todas as sardinhas para a brasa do pai que, para variar, não foi à homenagem que a Câmara Municipal prestou ao SBT, esta semana. Daniela disse que o pai, Silvio Santos, é um visionário. No elogio, meio sem querer, cutucou a Globo. "Meu pai teve a sensibilidade de prever lá atrás que o humor mexicano (como "Chaves") ia funcionar no Brasil, que (esse conteúdo hispânico) ia dar certo. Hoje, você vê as novelas da Globo e todas parecem novelas mexicanas", disse.
Gestação
Grávida de três meses, Daniela não será substituída por ninguém, em especial, quando tirar sua licença-maternidade. A emissora continuará a ser tocada por Silvio e seu atual colegiado de diretores (na verdade, três outras cabeças dão suporte a Silvio Santos, além da filha)
O número - 1
55. Estima-se que 55 ml de soro antiofídico poderiam ser produzidos pelo Instituto Butantã com a coleta de saliva de Nicole Bahls, Dani Bolina e Juju Saliveni, perdão, Salimeni, em 10 minutos de discussão.
brincadeirinhaaaaaaaa!
:-)
O número - 2
150. R$ 150 míseros. É o cachê das Panicats por programa "Pânico na TV".
O número - 3
0. Zero. É o índice "Bom Patrão" de Tutinha, dono do "Pânico", para com as modelos.
Responda
Você acha esse cachê ridículo ou acha que estão pagas bem até demais para ficar apenas rebolando aos domingos?
Então vote:
Prato de mãe no Rio
Ciente do potencial econômico do Rio nos próximos anos, ainda mais devido à Copa e às Olimpíadas, Yamandu Costa vai entrar em novo ramo de negócios. Um dos maiores violonistas de todos os tempos, Yamandu será um dos sócios da "sucursal" carioca do famoso bar paulistano Filial. O novo estabelecimento será instalado num casarão, na Lapa. Yamandu é vizinho do casarão e amigo de longa data da família Altman, da rede de bares.
Manchetes da semana
"Grávida, Luana Piovani sente desejo por limão e acarajé." (Ego, 27/09/2011)
ps - se colunistas e sites concorrentes quiserem listar o índice de sonolência de notas eventuais desta coluna, fiquem à vontade. A gente manda até os códigos de html
Criancinhas
Cadê os patos, colunista cabeção?
SOOOOOOBE!
Novos e antigos leitores de Ooops!
São gratificantes as mensagens que Ooops! tem recebido de leitores, alguns que chegaram só agora, mas também daqueles que foram assíduos desta coluna entre 2000 e 2005, na antiga Folha Online (atual Folha.com). Muito obrigado mesmo e...
Leitor rabugento
Devo tocar um violino ao fundo?
DEEEEEESCE!
Grosserias na TV, no rádio, nas redes sociais...
Até o humor tem de ter limite, para não virar grosseria, disse Tom Cavalcante em entrevista ao F5, nesta semana. A verdade é que tudo tem de ter limite. Esse é um dos itens fundamentais do contrato social quando se decide viver em sociedade e, mais ainda, falar com a sociedade por meios de comunicação. Além disso, o limite entre o humor e a grosseria não é nada tênue. Pelo contrário. Existe uma enorme e profunda trincheira cavada pelo bom senso universal, e ela permite a qualquer um saber o que é engraçado e o que não passa de estupidez (ou insensibilidade). Agora, que parece haver profissional do humor agindo de forma grosseira e polêmica conscientemente --como marketing pessoal--, isso parece.
Créditos finais
- Cabongs, personagens e animações são de gifs antigas, recicladas, mas limpinhas.
- "Cabong" é uma marca Hanna-Barbera, de Pepe Legal, não inventei isso, mas tem leitor que acha que estou querendo me apoderar. Nada disso, Também jamais quebraria um violão na cabeça de ninguém. Não vou estragar violão nenhum com essa gente.
- Como? Acha difícil achar o link desta coluna no UOL ou na Folha.com? Coloque-a nos favoritos: Coluna Ooops! no F5
Às quintas sempre tem esta coluna grandona.
- Se chegou até este ponto é porque gostou. Então, sim, quero ficar fã do F5 no Facebook
Erramos: Prato de mãe no Rio
Comentários
Ver todos os comentários