Celebridades

Procurava fazer sexo com amor, diz Angela Bismarchi sobre sua adolescência

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

"Sempre chamei atenção pelo meu biotipo eróti... exótico. Diferente das minhas coleguinhas."

Angela Bismarchi, idade não revelada (38 anos, segundo sua página na Wikipedia), quase tropeça no ato falho.

Hoje, é aquela coisa. Você pensa em Angela, e logo surgem dois balõezinhos na sua mente: sexo e cirurgia plástica.

São dois assuntos sobre os quais a cantora, atriz, apresentadora e adepta de operações estéticas fala abertamente, no Twitter e em livros como "Os 10 Mandamentos do Amor Escritos no Monte de Vênus" ("uma explosão de amor e sensualidade", define).

Mas ela garante que foi uma moça bem comportada na juventude. "Tanto que deixei de ser virgem tarde, com 21 anos", explica na biblioteca de seu condomínio, no Rio, onde conversou com o F5 sobre os tempos de adolescência.

Para Angela, filha de um engenheiro civil "enérgico, tipo militar", não tinha essa coisa de ser "'pipa voada', que tá beijando aqui e ali, transando com um ou outro".

"Sempre fui tranquilona. Procurava fazer sexo com amor", afirma.

A exceção foi, digamos, um certo marinheiro de primeira viagem: Angela não era exatamente apaixonada pelo cara com quem deixou de ser virgem, mas... quem pode culpá-la?

"O cara, também, era superbonito, né? Me envolveu de uma maneira... Era da Marinha. Loiro, olhos azuis. Muito gato. Uma pena que foi só por curtição [risos]."

Crédito: Divulgação Angela Bismarchi aos 14 anos
Angela Bismarchi aos 14 anos

MODELO

Angela cresceu em Cascadura, bairro do subúrbio carioca, e se diz prima de terceiro grau do governador do Rio, Sérgio Cabral, que também tinha família lá.

Ela e mais seis irmãos: Angelo, Angela, Angelina, Angelino, Angelisio, Angelildo e Aloisio, que é o nome do pai.

Seu biotipo eró... exótico fez com que ela virasse alvo de colegas da vizinhança.

"Aos 15 anos, eu já era muito magra e alta. Me sentia até meio constrangida. Por onde andávamos, minha mãe dizia: 'Puxa, todo mundo olha para essa menina!'."

No Twitter, ela tem mais de 69 mil seguidores (número mágico?), atentos a tiradas polêmicas como "opinião é como bunda: todos têm, dá quem quer".

Já quando jovenzinha, Angela não era de muitas amigas. "É difícil mulher ser amiga de mulher, rola despeito. Sempre fui vítima de 'amigas'. Quando eu passava na rua, uma delas falava: 'Lá vem a Miss Brasil 2000'. Você via que era deboche, inveja."

Angela deu uma banana para esse tipo de zum-zum-zum. O jeito foi dar meia-volta --e acabar na passarela. Com 17 anos, ela fez um curso de manequim --recebia lições para ter postura, se maquiar, andar de salto 15 cm e arrumar a mesa. Orgulha-se de ter sido "a única que conseguiu vencer, entre 60 alunas".

Quem não gostava muito dessa história era o chefão da família. "Meu pai era contra a gente ser modelo. Uma vez me arrancou da passarela. Passei a maior vergonha! Os rapazes ficavam me pegando do alto [do palco], e ele achou que estavam passando a mão na minha bunda."

O cortejo, segundo ela, era uma constante em sua vida. "Sempre fui muito assediada. Proposta indecente, recebo até hoje", conta.

Mas ela sabia se virar. "Quase sofri estupro três vezes. Uma vez, indo pra escola, o cara quis me agarrar. Consegui sair, fui malandra. Fingi que ia ceder. Na hora 'H', 'paf', dei um chutão no saco e corri."

ENFERMEIRA ANGELA

Antes de seguir carreira artística, Angela encarou a faculdade de enfermagem, na universidade particular Gama Filho. "Tava me preparando para fazer medicina. Não que quisesse ser médica. Meu pai é que enchia o saco. Eu queria estudar educação física..."

Não passou para medicina e nunca chegou a completar o curso para ser enfermeira. "Dei uma parada porque casei com meu primeiro marido, aos 23 anos."

Depois, fez instrumentação cirúrgica (também não completou) e, enfim, uma faculdade na qual foi até o fim: a de moda.

BONECA

A fixação pela aparência deu a Angela a pecha de mulher-plástico, por conta das várias cirurgias a que se submeteu --"13, e não tantas como dizem", segundo ela; o resto teria sido "algumas intervençõezinhas", como botox.

Sim, Angela quer o corpo perfeito. E seus padrões vêm lá da infância.

"Quando eu era criança, sempre tive vontade de ter uma Barbie. Como a boneca era cara, nunca consegui", diz.

"Hoje em dia tenho uma Barbie no meu quarto. A história dela é um pouco da minha, né?"

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias