Babi Cruz, mulher do cantor Arlindo Cruz, 58, que está internado desde o dia 17 de março na Unidade Semi-Intensiva da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro (RJ), desmentiu o boato de que o músico teria morrido. 

"São pessoas sem alma, sem coração, sem respeito à família alheia. Nunca aprece um culpado, um responsável por um boato desses, tão infeliz. Arlindo continua mantendo o quadro, tendo melhoras vagarosas". 

A declaração foi dada em vídeo divulgado neste domingo (11) — mesmo dia em que a falsa informação começou a circular — na rede social Facebook.

"Daqui do lado dele eu não saio. A vida dele está preservada, a nossa esperança e a nossa convicção é de que a gente só sai daqui com ele para levar ele para casa, para o seio da família dele, para o seio de quem ama", disse Babi. 

Pouco antes, um comunicado oficial foi divulgado na mesma página, também desmentindo a informação. 

"Ainda bem que eu estava aqui do lado dele. Eu lamento pelos meus filhos, pela minha sogra, pelas pessoas que realmente amam ele e que levaram um susto desse num dia de domingo", finalizou a mulher do sambista. 

INTERNAÇÃO

No dia 17 de março, o cantor foi internado após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) em sua casa, no Rio de Janeiro (RJ). Ele se preparava para embarcar para São Paulo por conta de um show ao lado do filho, Arlindinho, em Osasco.

O artista foi socorrido no Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde foi diagnosticado o AVC. Depois de ser medicado, Arlindo foi transferido para a Casa de Saúde São José.

Após passar dois meses no CTI (centro de tratamento intensivo) e de se submeter a uma cirurgia para a instalação de um cateter cerebral, o cantor foi levado para a unidade semi-intensiva no dia 28 de maio.

CARREIRA 

Frequentador da roda de samba histórica do Cacique de Ramos, Arlindo passou a fazer parte do histórico grupo Fundo de Quintal após a saída de Jorge Aragão.

Como compositor, Arlindo tem centenas sambas gravados por diversos artistas e é conhecido por suas habilidades com o banjo. Ele também já escreveu sambas-enredo em diversas escolas, como o Império Serrano, a Grande Rio e a Vila Isabel.