Mr. Catra acaba de estrear seu quinto filme, a comédia "O Roubo da Taça", de Caíto  Ortiz, mas já planeja outros voos: Quer fazer uma novela da Glória Perez. "Gosto do tipo de texto que ela escreve. Já fiz uns trabalhos no cinema, curti, agora quero experimentar TV", diz.

O funkeiro se diverte com a ideia de dar beijos técnicos e afirma estar disposto a aprender as táticas na hora de interpretar.

Versátil, atualmente ele comanda "Bagulho Louco" (Multishow), em que recebe artistas de diferentes gêneros musicais, e prepara sua incursão também no mundo sertanejo.

"Acabei de gravar com o Felipe Araújo, irmão do Cristiano [morto em 2015]. Estou antenado na música sertaneja, é um movimento muito importante, que merece respeito, e que me abraçou."

Mas Catra garante que a "pegada do funk continua".

Por conta dos novos trabalhos, ele afirma estar  mais cuidadoso com o que faz e fala. "De repente, você passa a ser referência para muitas pessoas, é uma responsabilidade, sua postura tem que ser exemplar. E, também, já sou avô, né?", brinca para, em seguida, dizer que ter tido neto não o impede de ser pai novamente.

FINO

Depois de emagrecer 25 quilos em seis meses seguindo uma dieta molecular, o cantor promete que vai "continuar o trabalho para ficar legal para as meninas".

Ele admite ser difícil manter o regime, mas está orgulhoso do resultado. "Você se sente melhor, as roupas vestem melhor, amarra melhor o sapato. Mudou minha performance em tudo", conta em tom de duplo sentido.

Segundo o funkeiro, o filme sobre sua vida está para sair do papel. "Estou apenas esperando a [produtora] Paula Lavigne voltar de viagem para retomar a negociação."

A cinebiografia contará a história de um menino criado pelos patrões da mãe, uma empregada doméstica, e que se formou em direito para depois voltar à favela, onde fez sucesso como cantor de funk.