Celebridades

Detida por tirar a roupa em protesto, 'musa do Impeachment' culpa 'recalque' de manifestantes

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A manifestação do último domingo (13) terminou em caso de polícia para Juliana Isen, a "musa do Impeachment", e uma amiga.

Como de costume, Juliana tirou a roupa na avenida Paulista, e desta vez foi acompanhada pela amiga Jéssica Lopes (que teve seus 5 minutos de fama em 2012 por ficar pelada no aeroporto de Congonhas).

"Nunca tinha ido a nenhum protesto, a Ju me convidou porque ela sempre vai. Ela tirou a blusa e, na empolgação, tirei também", relatou Jéssica, que afirma não ter "problema nenhum com a nudez".

Segundo as duas, a maior parte dos manifestantes encarou a atitude numa boa e até pediram fotos e as parabenizaram. Mas um grupo de homens se aproximou delas e começou a disparar ofensas, o que atraiu a atenção da polícia.

"Eles começaram a xingar a gente de vagabunda para baixo. Colocamos a roupa, mas não adiantou. Eles começaram a vir pra cima, parecia um enxame. Ficamos com medo", conta Jéssica, que tem uma hipótese:


"Aposto que foram as mulheres deles que reclamaram, porque eu sou gostosa mesmo. Não tenho problema nenhum com meu corpo, com nudez. Acho que a mulher dele se incomodou, ficou com recalque. A 'fofolete' viu uma mulher bonita, com auto estima boa. Ela deve ser toda travada, ficar de luz apagada com o marido. Não gostou de ver o marido me olhando", se diverte. "Se fosse uma gorda, ninguém ia falar nada".

Juliana corrobora a tese da amiga, e acrescenta que se tratavam de "baderneiros" que não estavam levando o protesto a sério. "É gente que só vai em protesto para bagunçar. Eu não, eu vou para protestar, para pedir um país melhor", critica ela, que vai sair candidata a vereadora de São Paulo em 2016 e concorre a Subcelebridade do Ano no Prêmio F5

Segundo as modelos, a polícia apareceu no local mais para evitar "que acontecesse algo grave" do que para puni-las. Já vestidas, foram encaminhadas à 78º DP, onde disseram ter sido "muito bem tratadas".

"Fiquei apavorada, nunca tinha entrado em uma viatura nem em delegacia", conta Juliana. "Pensei que eles fossem me algemar, foi muito tenso. Demoramos várias horas prestando depoimento", completa a amiga.

Fazer topless em local público pode ser enquadrado como crime de ato obsceno, o que não foi o caso. As modelos não chegaram a ser processadas e foram liberadas após algumas horas prestando depoimento.

"Tomei até tranquilizante para dormir. Mas até que foi legal, como experiência", avalia Jéssica, que não se arrepende. Juliana avisa que vai continuar protestando seminua: "Essa é minha forma de protestar. Vou continuar me manifestando de peito aberto, tirando a camisa".

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias