Yorrana Patrícia, 21, é mais do que uma simples órfã da banda Calypso. Além de seu afeto de fã, ela carrega nas costas uma tatuagem de Joelma e Chimbinha, a dupla que acaba de se separar em meio a acusações de traição e agressões.

"Como mulher, não me orgulho de carregar isso, sendo um cara que fez as coisas que fez", diz a produtora de eventos goianiense ao "F5". "Cresci no meio de violência também, é bem triste". Ela é fã da banda há dez anos e fez a tatuagem há cerca de três.

A dupla ocupava o papel de pai e mãe substitutos na vida de Patrícia. "Não fui criada com a minha mãe, então me espelhava naquele casal. A Joelma sempre cobrava os fãs, perguntava se estava indo na aula, dava conselho", conta.

Por isso, a frustração com as acusações contra Chimbinha foi maior ainda. "Ele foi muito prestativo comigo, teve vezes que ele pagou hotel, pagou comida. Não me arrependo de ter feito [a tatuagem], mas fiquei chateada pelas atitudes dele."

Agora, ela está indecisa a respeito de apagar a tatuagem, já que é isso que está "fazendo acontecer" em sua vida. "Por eu trabalhar com eventos, ser mãe solteira, bonita, dá para tirar proveito da situação", comenta Patrícia, que imagina que possa aproveitar a exposição pública para conseguir "oportunidades de trabalho".

Enquanto isso, nas suas contas privadas do Facebook e Instagram, ela faz campanha para ir ao "Pânico" (Band). "Compartilhem essa foto com a tatto [sic] de Joelma e Chimbinha que eu tenho nas costas, se o @programapanico me achar, eu topo apagar a tattoo ao vivo e coloco no lugar, o que eles escolherem, bora lá conto com vocês!", escreve a fã.