Celebridades

'Não preciso disso pra satisfazer o meu ego', diz Gretchen sobre biografia

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Gretchen não tem problema com o que ficou para trás: "Meu filho, eu tenho 56 anos de idade, vê se dá para ser rainha do rebolado para sempre?", pergunta a dançarina e cantora, passando a mão pelas ancas numa livraria da Barra da Tijuca, no Rio. É nesse ambiente que estará seu próximo produto.

Um almanaque sobre a vida da cantora de "Conga la Conga" sai em outubro pela editora Ilelis. "Gretchen - Uma Biografia Quase Não Autorizada" é quadrado, imitando a capa de um disco de vinil, e quer lembrar que, por trás da polemista, existiu uma musicista popular.

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"Os discos da Gretchen eram os mais vendidos quando ela começou a carreira, em 1978", diz o biógrafo Fabio Fabretti, que assina a obra com Gerson Couto. O trabalho consumiu dois anos de pesquisas e centenas de entrevistas.

As páginas são formadas por três seções: uma do texto narrado em primeira pessoa, outra com depoimentos de gente como Fernanda Lima, Ivete Sangalo e Jean Wyllys e uma terceira com fotos e notícias sobre a artista.

Convidada para ser personagem, ela, que mora na França (onde vive com um marido dono de empreiteira), só fez uma exigência: "Não me darem um pingo de trabalho". Seu único esforço era dar entrevistas de horas por Skype.


Na quarta (12), a biografada recebeu os manuscritos. "Vou ler, revisar e aprovar."

Apesar de dar sua edição, Gretchen nega que vá vetar assuntos que não são do seu agrado, como os filmes pornográficos que protagonizou ou o número de casamentos — ela se recusa a fazer as contas, mas revistas computam 17. "Tudo foi falado com realidade, mas com delicadeza."

"O biógrafo tem de ceder no fim das contas, porque é uma biografia autorizada. Mas, por enquanto, ela só pediu para alterar uma imprecisão de data", diz Couto.

Os autores e a artista se conheceram pessoalmente três meses atrás. "Há mulher atrás do glamour", afirma Fabretti. Ela concorda.

"Sou caseira, gosto de ler." Diz ser viciada em Danielle Steel e "romancinhos gostosos". Leu "Cinquenta Tons de Cinza". Achou engraçado.

"Não preciso disso para satisfazer o meu ego", diz sobre a biografia. Foi por dinheiro, então? "Se vier, ótimo. Se não vier, ótimo. Não dependo mais do bumbum pra viver."

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