Celebridades

'Meu inglês é ruim, estudei em escola estadual', justifica Rafael Cortez sobre entrevista polêmica

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"Semana passada foi o Boticário, agora sou eu. Cada semana pegam um para Cristo", lamentou Rafael Cortez, 38, sobre a polêmica em cima de sua entrevista com as atrizes da série "Orange is the New Black".

Transmitida no "CQC" (Band) da última segunda-feira (15), a entrevista irritou telespectadores, internautas e até o elenco da série por conter viés machista. A atriz Natasha Lyonne chegou a comentar que uma pergunta de Cortez foi "acidentalmente misógina".

A pergunta, na verdade, foi mal formulada, explica Rafael. Após elogiar exageradamente a beleza das atrizes, ele questionou se elas brigam entre si durante as gravações quando estão na TPM. Um assunto se sobrepôs ao outro, criando uma confusão que irritou as entrevistadas.

"'Como é trabalhar muita mulher junta? Não rola uns stress naqueles dias?' Era isso que eu queria ter perguntado, mas formulei mal e elas entenderam errado, por culpa minha. Meu inglês é ruim, estudei em escola estadual. Não sou playboy", se defendeu ele, em entrevista ao "F5".

A pergunta sobre TPM, ainda que tivesse sido bem formulada e compreendida pelas atrizes, não deixa de ter cunho machista, segundo apontaram internautas. "Não fui eu que inventei isso [TPM]. É uma convenção, praticamente uma piada de domínio público", justificou Rafael, acrescentando que as atrizes sabiam que seriam entrevistadas por um humorístico.


Cortez considera a polêmica um "exagero". "Não fiquei chateado por criticarem minha entrevista. Não teve graça, concordo. O problema é que querem me atribuir papeis que eu não tenho, de machista, misógino. Não sou nada disso!", se defende ele, que também não se considera feminista.

"Não gosto de rótulos. Mas sou zero machista, zero misógino, zero preconceituoso. Meus trabalhos paralelos provam que eu não sou misógino, tenho músicas e poemas declarando meu amor pelas mulheres".

Ele comenta que levou uma bronca até da própria irmã, mas ainda assim não pretende pedir desculpas e nem se policiar nas próximas entrevistas.

"Se eu ficar pirando nisso, vou me frustrar ainda muitas outras vezes. Nunca posei de super herói. Errei, aconteceu, e vou errar de novo. O problema é que o mundo está ficando bizarro, as pessoas se ofendem com tudo".

Sobre os elogios exagerados às atrizes, ele afirma que trata-se praticamente de um personagem criado para o "CQC" (Band). "Fui um galanteador. Sempre fui o 'repórter xavequeiro' do 'CQC', sou solteiro. E elogiar a beleza não significa desqualificar os talentos das atrizes".


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