Celebridades

'Não sabíamos se ela sobreviveria', diz cirurgião de Andressa Urach

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Um dia após ter acordado da sedação e ter dispensado o uso de aparelhos para respiração, Andressa Urach agradeceu o cirurgião-plástico Pedro Alexandre da Motta Martins por ter salvado sua vida. "Ela acordou ontem e disse que estava com fé de sair desta muito rápido. Agradeceu aos cuidados e disse que sabia o risco que corria", afirmou o médico em entrevista ao UOL nesta quinta-feira (4).

De acordo com Martins, o estado de Andressa era gravíssimo. "Ela corria risco de morte, na terça não sabíamos se ela sobreviveria. Os rins estavam parados e ela estava respirando com ajuda de aparelhos, além dos medicamentos para manter o coração em funcionamento. Agora, a infecção está controlada. O processo é lento, mas acreditamos que será mais rápido do que imaginamos. A gente está avaliando a situação", disse ele, que estuda retirar a apresentadora da UTI na próxima semana.

"Ela nos surpreendeu positivamente. O quadro de sepse (infecção generalizada) está sedando bastante, o índice melhorou muito em três dias", completou. Outros dois médicos estão analisando o quadro da apresentadora do "Muito Show", da RedeTV!: Henrique Saltz Netto e Willian Victor Lissa Dalprá.

Sobre as sequelas e a cirurgia feita na perna da modelo, Alexandre explica que não é possível retirar o hidrogel e o metacril aplicados por ela, e cirurgia serviu apenas para conter a infecção ocasionada pelos produtos. "Não tem a menor hipótese da perna ser amputada. As pernas não estão destruídas. O que ocorreu foi uma cirurgia para limpar o local e conter infecção, não houve destruição dos músculos e ela ficará com poucas sequelas. Não é possível retirar os produtos, eles foram aplicados juntos na pele. A pele está preservada". "Ela teve uma celulite - quando a pele fica vermelha e há uma infecção se alastra no tecido gorduroso", explicou.



VEJA A CRONOLOGIA DO CASO

2009

Andressa aplicou cerca de 400 ml de hidrogel nas coxas, para deixá-las mais grossas. Anos depois, ela revelou que também já havia aplicado metacril (PMMA).

julho de 2014

O corpo de Andressa começou a rejeitar o hidrogel. Ela teve febre, dores muito fortes e foi submetida a uma lipoaspiração para retirar o produto, mas ainda ficaram resíduos.

28 de novembro de 2014

Ainda sentindo dores, ela se submeteu a uma nova cirurgia para tentar remover os restos que ficaram do hidrogel.

30 de novembro de 2014

Andressa chega na casa da mãe, em Porto Alegre, com muita dor e mal estar. Por volta das dez da noite, começa a ter vômitos e desmaios e é levada às pressas para o pronto-socorro do hospital Conceição, onde é internada.

1º de dezembro de 2014

No hospital, Andressa é submetida a nova cirurgia para retirar os resíduos do produto e encaminhada à UTI, onde ficou sedada recebendo antibióticos fortes para tentar combater a infecção.

3 de dezembro de 2014

Ainda na UTI, apresenta leve melhora e volta a respirar sem a ajuda de aparelhos.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias