'O Brasil inteiro acha que pegamos as panicats', diz humorista Gui Santana
Quando não está fazendo as inúmeras imitações que o deixaram famoso, Gui Santana, 27, prefere não chamar a atenção. Discreto, o artista diz que é tímido e só se transforma quando coloca uma peruca.
Em entrevista ao "F5", antes de entrar no ar ao vivo na rádio Jovem Pan, onde é um dos apresentadores do programa "Pânico", o humorista disse que o humor não deve ter limite, mesmo quando o alvo é ele próprio. "Quando estou sem caracterização eu fico com vergonha", afirmou.
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No "Pânico na Band", o artista já foi vítima de diversas pegadinhas dos colegas de palco. Em uma delas, por exemplo, a panicat Carol Dias fingiu que queria ficar com ele. Na hora H, dentro de um quarto escuro, ela foi substituída por um travesti, deixando Gui bastante constrangido. "Gosto das brincadeiras. Dou muitas risadas. Na hora eu fico mal, mas depois passa", disse.
"O Brasil inteiro acha que pegamos as panicats. Não é nada disso", explicou. "Somos super-profissionais. Mas quando ela me ligou, falando que estava querendo ficar comigo, eu pensei com a outra cabeça. Ela é muito gostosa. Qualquer homem cairia nessa."
A mais recente polêmica foi a participação do humorista no quadro "Troféu Amaury Jr.", onde os integrantes do "Pânico" ficam completamente alcoolizados e tentam entrevistar famosos. O objetivo é os famosos não perceberem que eles beberam. Na última gravação, Gui ficou tão bêbado que não resistiu e beijou uma anã e ainda a pediu em casamento.
"Eu só descubro o que fiz no dia seguinte, de ressaca, em casa. Quando tem mulher ao meu lado, eu fico carente. Não me arrependo do beijo. Já fiz coisas muito piores", lembrou.
Dos famosos que imita, Gui diz que gosta mais de William Bonner e do Zacarias. "O Bonner falou da minha imitação no Faustão. Disse que gostava dela. Fiquei feliz por ele me assistir", destacou. "A imitação do Zacarias é marcante para mim. Foi uma das primeiras que fiz, ainda criança".
Embora em sua opinião o humor não deva ter nenhum tipo de censura, Gui diz se segurar em algumas brincadeiras. "Quando sei que o entrevistado tem filho pequeno, eu pego leve. Imagina o garoto na escola sofrendo bullying depois que o pai foi zoado na TV?".
Gui destaca que a vontade de virar humorista vem da infância. "Meus pais eram muito bravos. O único programa que fazia eles rirem era os do Chico Anysio. Então eu pensei: 'Vou virar humorista para fazer meus pais darem risadas'."
Antes de encerrar o bate-papo, no entanto, Gui pede para dar um alerta aos politicamente corretos. "Já temos tantos problemas e se formos enxergar maldade em tudo, estamos perdidos", defendeu.
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