Camisetas acusadas de promover homofobia esgotam em lojas, informa grife Sergio K.
Foram vendidas todas as 120 unidades da polêmica coleção Jogadores, da Sergio K, afirma a grife.
As peças foram comercializadas tanto em lojas físicas quanto no portal da empresa.
Ao custo de R$ 189,00 cada, as camisetas foram acusadas de promover a homofobia ao usar palavras como "gay" e "maricón" como xingamento a jogadores de futebol, como Cristiano Ronaldo e Maradona.
Outros modelos da mesma coleção diziam que Zinédine Zidane "já era", que Leonel Messi é um "fraco" e Mario Barwuah Balotelli, "perdedor".
Segundo a assessoria da marca, após as reclamações de internautas em redes sociais, a procura pelas peças —lançadas havia 40 dias— aumentaram, esgotando as unidades na manhã desta terça-feira (8).
Além das críticas na web, duas petições on-line, nos sites Avaaz e All Out, pediam boicote às lojas Sergio K.
No site da marca, o link de venda das peças está fora do ar. Segundo a assessoria, o motivo é o fim da coleção, que não deve receber nova tiragem.
Na segunda-feira (7), quando a polêmica estourou, o estilista e dono da marca, Sergio Kamalakian negou ser homofóbico.
"A coleção tem a veia irreverente da marca. Foi feita para quem quer torcer pelo Brasil, mas não quer usar camisa da seleção. É uma resposta a tudo que o Maradona já disse ao Brasil, ao Pelé. Não é homofóbica", disse.
"Uma pessoa esclarecida vai entender. Sou super 'open minded' [cabeça aberta]. Os melhores vendedores das minhas lojas são gays."
Alvo de críticas no Twitter, ele bateu boca com seguidores. A grife apagou comentários de protestos de sua página no Facebook.
Comentários
Ver todos os comentários