Afastado da televisão desde o final do ano passado, Rafael Cortez, 37, vai emprestar seus conhecimentos cinematográficos para a transmissão do Oscar pelo TNT.

Ao lado de Marco Bianchi, ele vai comentar a cerimônia em um aplicativo de segunda tela desenvolvido para quem quiser acompanhar a cerimônia no canal pago e na internet.

"Não vamos ficar nos atendo só aos filmes, se a gente achar alguma coisa curiosa vamos falar", contou o humorista e apresentador, que já comentou a premiação em outras ocasiões, ao "F5".

Apesar de a cerimônia ocorrer em Los Angeles, nos Estados Unidos, Rafael e os demais comentaristas acompanharão o evento de Buenos Aires, na Argentina. É lá que ficam os estúdios da Turner, distribuidora do canal no Brasil.

Rafael, que se diz cinéfilo, afirmou que está fazendo a "lição de casa" e assistindo aos filmes indicados para a cerimônia.

"Eu gosto muito de cinema, não sou mais devorador de filmes porque não tenho tempo", disse. "Gosto do ritual de ir ao cinema, de reclamar do cara do lado comendo pipoca, essas coisas."

Mesmo sendo conhecido do grande público desde que era repórter do "CQC" (Band), ele diz que consegue frequentar o cinema sem sofrer assédio.

"O tipo de visibilidade que eu tenho me permite fazer essas coisas", comentou. "Não sou o [Reynaldo] Gianecchini."

A última vez que foi ao cinema foi na semana passada para ver "Philomena". Diz estar torcendo pela protagonista, Judy Dench, para ganhar o prêmio de melhor atriz.

Já na categoria filme, ele está dividido. Aposta que "O Lobo de Wall Street" vai ganhar, mas torce por "12 Anos de Escravidão".

Na categoria ator, aposta em Leonardo DiCaprio, que considera um excelente ator.

"Leonardo DiCaprio sofre por ser muito bonito", avaliou. "No cinema e na televisão, as pessoas têm preconceito com as pessoas bonitas, que acabam sempre fazendo papéis mais bobos, mas ele conseguiu escapar disso."

E será que ele também sofreu com esse problema? "Não sofro com isso", resigna-se. "Eu sou simpático. Bonito é o Caio Castro."

Mesmo com tantas opiniões formadas, Rafael diz que não participa de nenhum bolão desde que Fernanda Montenegro perdeu o Oscar de atriz para Gwyneth Paltrow em 1999.

"Eu estava lá todo nacionalista, achando que daquela vez ia, mas não rolou."

Segundo o apresentador, na ocasião ele perdeu sua coleção de canetas.