Bell Marques, 61, do Chiclete com Banana, deu sua opinião sobre a polêmica das biografias não autorizadas.

"No meu caso, não permitiria uma biografia porque já tenho uma praticamente pronta que deve sair logo", contou ao jornal baiano "Correio". "Comecei a escrever e acabei parando há uns dez anos, mas vou retomar e colocar o que aconteceu mais recentemente. Já tem até nome: 'Ao Bell Prazer'."

"Procurei Jorge Amado lá atrás pra ele escrever com um sotaque bem baiano, mas ele logo morreu", revelou. "Depois, procurei Zélia [Gattai] e ela não pôde fazer porque estava com uns problemas e me pediu desculpas. Agora, preciso de um escritor para ele dar o toque final."

"Em meus 36 anos de carreira, nada invadiu minha privacidade, até porque nunca dei espaço pra isso", avaliou. "A única vez que me aborreci mesmo foi com Nizan Guanaes, mas não pelas coisas que falou, mas pela maneira como falou. Então, fui pra Justiça e o processo ainda está rolando."

Em 2010, o publicitário escreveu no Twitter que a indústria do axé, personificada em Bell, só destruía a Bahia. "Ele não é um artista. É um crooner careca", disse.

"Falam que briguei com meu irmão, que xinguei fulano, mas não processei ninguém", garantiu. "Muita gente não gosta de mim porque não vivo em escândalo e não rendo notícia. Não vivo em farra e não vivo cercado de mulheres."

Recentemente, o cantor anunciou que, após 30 anos, deixará a banda Chiclete com Banana depois do Carnaval de 2014.