Celebridades

Topless na adolescência me levou a colapso nervoso, diz Kate Moss

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A modelo Kate Moss, 38, contou à revista "Vanity Fair" que se arrependeu de ter feito fotos de topless para a Calvin Klein em 1992. As imagens ajudaram a alavancar sua carreira.

"Quando vejo uma garota de 16 hoje, se eu pedisse para ela tirar sua roupa seria estranho. Mas eles eram, tipo, 'se você não fizer, não vamos te chamar de novo'. Então eu me trancava no banheiro, chorava e saía para fazer [a foto]. Nunca me senti confortável com isso. Eram muitos peitos. Eu odiava meus peitos! Pois eu não tinha nada. E eu tinha uma verruga em um deles", desabafou ela.

Outra fase difícil foi quando foi trabalhar com os fotógrafos Marky Mark e Herb Ritts.

"Tive um colapso nervoso quando tinha 17 ou 18, quando eu tive que trabalhar com Marky Mark e Herb Ritts. Não me sentia eu mesma de jeito nenhum. Me senti mal em agarrar aquele cara fortão. Não gostei. Eu não consegui sair da cama por duas semanas. Achei que fosse morrer ", contou ela.

Kate contou que um médico quis lhe dar Valium, mas que ela acabou não tomando o remédio.

"Era só ansiedade. Ninguém cuida de você mentalmente. Existe uma pressão enorme para você fazer o que deve. Eu era muito pequena e fui trabalhar com Steven Meisel. Era tão estranho --uma limusine vinha me pegar do trabalho. Eu não gostava. Mas era trabalho --e eu tinha de fazê-lo."

Kate é capa da edição do 25º aniversário da "Vanity Fair".

Crédito: Reprodução Kate Moss fala sobre o começo de carreira na "Vanity Fair"
Kate Moss fala sobre o começo de carreira na "Vanity Fair"

Na época, a modelo virou a personificação do termo "heroin chic", mas ela disse que nunca nem provou a droga e era magra por causa do trabalho.

"Eu era magra, mas isso é porque estava fazendo desfiles e trabalhando duro. Naquela época, morava no "B and B" em Milão. Você chegava em casa e não tinha comida. De manhã, não tinha comida. Ninguém te levava para almoçar quando comecei. A Carla Bruni me levou uma vez. Ela foi muito legal. Senão, você não era alimentada. Mas nunca fui anoréxica. Eles sabiam que não era verdade, senão eu não poderia trabalhar."

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