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Polícia investiga Lydia Sayeg, do "Mulheres Ricas", por falsidade ideológica

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A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para investigar por quais motivos a joalheira Lydia Sayeg, participante do programa "Mulheres Ricas" (Band), não procurou um órgão de trânsito para transferir as multas tomadas por sua filha, Jessica Sayeg, 20.

As infrações recebidas pela filha foram parar no prontuário de Lydia, que está com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa desde junho de 2011.

Crédito: Eduardo Knapp-1.mar.12/Folhapress A socialite Lydia Sayeg que pode ser responder por crime de falsidade ideológica por conta de multas da filha
A joalheira Lydia Sayeg, que pode responder por falsidade ideológica por assumir multas da filha

O delegado José Sampaio Lopes Filho, da 2ª Delegacia de Crimes de Trânsito, afirmou que tomou conhecimento da transferência por meio de um vídeo do programa na internet. Segundo ele, mãe e filha podem responder pelo crime de falsidade ideológica.

No último dia 27 de janeiro, em episódio do "Mulheres Ricas", Jessica admitiu que levou diversas multas enquanto dirigia com a carteira provisória de motorista. A delegacia de trânsito levantou 13 multas no prontuário de Lydia entre os meses de fevereiro e outubro de 2011, quando Jessica dirigia o carro da mãe.

Para conseguir a CNH, o motorista iniciante não podem cometer infrações graves ou gravíssimas, nem reincidir em infração média no prazo de um ano.

Lopes Filho disse que vai intimar mãe e filha para prestar depoimento e, com a ajuda do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), esclarecer o episódio. É preciso descobrir qual multa pertence a quem, se à mãe ou à filha.

Se comprovada a irregularidade, Jessica terá sua carteira cassada. O delegado afirmou também que pretende instaurar um inquérito para investigar o crime de prevaricação (quando funcionário público deixa de cumprir suas funções por interesse ou má fé) no Detran, já que casos semelhantes não estão sendo informados à sua delegacia.

OUTRO LADO

O advogado de Lydia Sayeg, Francisco Carlos Alves de Deus, afirmou que vai aguardar a notificação oficial da Justiça para se pronunciar sobre o caso.

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