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Coveiro adota cão que foi morar em cemitério após morte do dono; ouça

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O coveiro Sidinei Ramos adotou o cãozinho Rambo que foi morar no cemitério municipal de Mamborê (476 km de Curitiba) desde que seu dono foi enterrado no local, três anos atrás.

Ramos disse à Folha que tomou a decisão de adotar Rambo (apelido que ganhou do próprio coveiro) depois que algumas pessoas desistiram de ficar com ocachorro.

"Elas ligavam, marcavam e quando viam o cachorro não gostavam tanto, por isso vou deixá-lo por aqui mesmo, ele já está acostumado", diz Ramos.

O coveiro diz que não leva Rambo para casa porque já tem dois cachorros. Segundo ele, cuidar de mais um, mesmo que no cemitério, não será problema. Rambo terá carinho, boa ração e remédios para quando se machucar nas brigas com outros cães, diz.

Questionado se abrirá mão de Rambo caso algum candidato apareça para levá-lo, o coveiro foi categórico:"Ah, não. Só se alguém for lá e roubar ele, mas de livre e espontânea vontade minha não".


Crédito: Dilmercio Daleffe/Divulgação O cãozinho Rambo vive no cemitério municipal de Mamborê (PR)para ficar mais perto de seu antigo dono
O cãozinho Rambo vive no cemitério municipal de Mamborê (PR) para ficar mais perto de seu antigo dono

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