Britânica pega 168 dias de prisão por matar gato no micro-ondas
Uma britânica que matou um filhote de gato de dez semanas de idade dentro de um forno de micro-ondas foi sentenciada a 168 dias de prisão.
Gina Robins, 31, que mora na cidade de Torquay (condado de Devon, no sul da Inglaterra), foi considerada culpada por causar sofrimento desnecessário ao animal.
A mulher alega que o filhote foi fechado dentro do forno por outros gatos.
Durante o processo, os juízes foram informados que Robins estava brigada com Sarah Knutton, sua amiga e dona do gato.
Knutton teria denunciado um ex-namorado da amiga à polícia devido a um outro caso antes do episódio envolvendo o gato, ocorrido em fevereiro passado.
Robins pediu para usar o micro-ondas de sua amiga para esquentar comida de bebê para seu filho de um ano e meio.
Em vez disso, ela fechou o gato dentro do forno e ligou o aparelho.
'GRITO DE TERROR'
Knutton disse aos juízes que estava sentada em sua sala de estar quando começou a ouvir um "barulho alto de algo espocando" e, depois, um "grito alto de terror".
A dona do gato disse que Robins não soltou uma lágrima durante o episódio. "Ela só ficou olhando para mim e não disse nada sobre o incidente", afirmou.
A ré disse aos juízes que o filhote deve ter entrado sozinho no micro-ondas. Depois, segundo ela, os outros gatos de Knutton fecharam a porta do forno durante uma briga sobre o balcão da cozinha, ligando automaticamente o aparelho.
"Nós vimos pouco remorso pela morte do filhote ou pelo trauma causado à sua ex-amiga, a senhorita Knutton", disse a juíza Liz Clyne, que presidiu o julgamento.
Robins não demonstrou emoção ao ser levada do tribunal. Ela também foi proibida de manter animais domésticos por dez anos.
"Que tipo de pessoa faz algo tão frio e calculado?", questionou a dona do filhote, após o julgamento. "Eu não esperava que ela fosse para a cadeia por isso. Estou muito feliz que agora tudo acabou."
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