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Descrição de chapéu LGBTQIA+

Baralho de cartas com gênero neutro chega ao Brasil; veja fotos

Projeto irá reverter lucros em doações para casa de acolhimento LGBTQIA+

Baralho comum para jogar pôquer - Eduardo Knapp/Folhapress
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São Paulo

No intuito de trazer cada vez mais representatividade para a comunidade LGBTQIA+, um baralho sem gênero foi criado. As cartas terão artes desenvolvidas por 54 artistas e a renda será totalmente revertida para a Casa 1, um centro de cultura e acolhimento.

O projeto é desenvolvido em parceria pela El Cabriton, Copag e Cartamundi Foundation. As cartas dos artistas e sua biografia podem ser vistas na Plataforma Catarse.me, que também permite que internautas apoiem o projeto através de doações e da compra do baralho.

A ideia chega ao Brasil pouco tempo após a graduada em psicologia forense Indy Mellink, 23, fã holandesa de cartas, criar um baralho sem gênero, substituindo as imagens do rei, rainha e valete por ouro, prata e bronze. Incentivada pelo pai, Mellink decidiu que era hora de romper com a tradição secular de desigualdade sexual em baralhos de cartas que colocam os homens acima das mulheres.

"Se temos essa hierarquia de que o rei vale mais do que a rainha, essa desigualdade sutil influencia as pessoas em sua vida diária porque é apenas outra maneira de dizer 'ei, você é menos importante'", disse ela em entrevista à Reuters. "Mesmo desigualdades sutis como essa desempenham um grande papel.

Amigos e familiares compraram os primeiros 50 baralhos de cartas ouro, prata e bronze, que têm imagens de barras de ouro, moedas de prata e um escudo de bronze. Mellink fez mais e começou a vendê-los online. Em poucos meses, ela enviou cerca de 1,5 mil pacotes, inclusive para a Bélgica, Alemanha, França e Estados Unidos. Ela disse que as lojas de jogos também demonstraram interesse.

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