Mulher diz que McDonald's é 'comunista' por implantar banheiro multigênero

O vídeo de uma moradora de Bauru, interior de São Paulo, viralizou nas redes sociais após ela dizer que o McDonald's é "comunista" por implantar banheiro "multigênero" em uma unidade da rede de fast food. O assunto foi parar nos trending topics do Twitter, nesta sexta-feira (12).

A mulher dizia que não admitia um banheiro "multigênero" na cidade dela, enquanto filmava. "Não quero usar banheiro com homem, sou contra isso. Eu não aceito. Quero que todos os vereadores de Bauru deem um jeito nisso.

Ela pedia ainda no vídeo para cada cidade vigiar os banheiros públicos e de restaurantes. "Quero que todos vigiem. É um absurdo. Criança usa o mesmo banheiro. É o comunismo na cidade de Bauru. Uma vergonha"."

O vídeo virou alvo de críticas e piadas nas redes sociais. A ex-nadadora Joana Maranhão retuitou o vídeo ironizou dizendo: "Vereadores, façam algo." Em seguida, ela pede para eles fazerem algo em relação aos banheiros individuais onde todo tipo de gente entra. "Porque na casa dela tem um [banheiro] para cada um. Família grande, sete no total, são sete vasos na casa dela."

Um internauta comentou que o mundo está doido. "Meu, que virada! No meu tempo de estudante o símbolo do McDonald's estampava o capítulo que explicava o capitalismo no livro de Geografia. O mundo está muito doido."

Um homem compartilhou o vídeo e escreveu que se a mulher for ao Rio de Janeiro sairá de lá revoltada porque todos os banheiros são unissex. "A dona Maria chamando McDonald's de comunista por conta do banheiro coletivo. Se ela vier em Copacabana e precisar usar os banheiros do calçadão, sairá de lá revoltada: todos os banheiros são unissex! (os que ficam no subsolo da orla)’."

Uma mulher brincou dizendo que vai pedir seu "Marx" Lanche Feliz: "Como assim ninguém me avisou que McDonald's é comunista. Eu já quero meu Marx Lanche Feliz com brinquedinho da foice e o martelo." Outra internauta escreveu: "O ‘MC’ do McDonald's significa manifesto comunista. Só não vê quem não quer."