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'Drinque de Gloria Pires' na novela, gim volta a ser uma das bebidas mais populares

Segundo mixologista, líquido faz sucesso desde a década de 1950

O mixologista Leonardo Massoni faz coquetel com gim
O mixologista Leonardo Massoni faz coquetel com gim - Rubens Cavallari/Folhapress
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Lara Pires
São Paulo

Clássico, o gim tem estado na lista de mais pedidos nos bares e nas baladas, segundo afirmam bartenders e mixologistas (profissionais que aplicam técnicas da gastronomia no preparo de bebidas).

"Acho que a novela 'O Outro Lado do Paraíso' influenciou, porque as mulheres me pedem 'o drinque de Gloria Pires', que é o gim-tônica”, conta Carla Anhe, bartender da K Drinks.

Segundo o mixologista Leonardo Massoni, é comum que a televisão e o cinema popularizem bebidas. "O coquetel cosmopolitan, por exemplo, popularizou a vodka após o seriado 'Sex and the City'. E o gim faz sucesso desde a década de 1950", afirma Massoni.

No entanto, para ele, a bebida voltou à moda mais recentemente. "Tem cerca de três anos que me pedem gim com mais frequência. Atribuo o sucesso dele ao sabor característico." 

​Massoni afirma que os bartenders são, em parte, responsáveis pela demanda. "O gim é querido por esses profissionais e, quando o público pede uma sugestão de coquetel, é comum oferecermos o gim-tônica. Além disso, o brasileiro aprendeu a gostar dessa bebida, que é saborosa e não precisa ser neutra como a vodka."

Rodrigo Libbos, professor de gastronomia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica que o gim é uma bebida destilada que tem a infusão de especiarias e de zimbro, que é uma fruta. "Isso lhe confere o gosto específico."

De acordo com Libbos, o gim nasceu na Holanda, por volta do ano de 1500, e as especiarias eram adicionadas para mascarar o amargor da destilação de bebidas antigas. "Na Alemanha, inclusive, ele também está na moda."

As especiarias que compõem a bebida podem ser muitas, como a canela e até o coentro. "Cada fabricante usa uma especiaria diferente e, por isso, cada marca de gim tem uma peculiaridade", diz a bartender Carla Anhe. "O teor alcoólico não é baixo, é semelhante ao da vodka, e, por isso, consumo deve ser consciente."

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