Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Televisão

Geraldo Luís faz repórter chorar e pede que ela abrace sobreviventes de tragédia

No Balanço Geral, Anabel Reis se emocionou com palavras do apresentador

Geraldo Luís emociona repórter ao vivo no Balanço Geral (Record)
Geraldo Luís emociona repórter ao vivo no Balanço Geral (Record) - Reprodução
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

No Balanço Geral (Record) da manhã desta quarta-feira (23), o apresentador Geraldo Luís fez uma repórter chorar ao vivo no momento em que ela entrevistava alguns sobreviventes de um deslizamento ocorrido em Petrópolis (RJ). Em determinado momento, ela largou o microfone e os abraçou.

A jornalista reportava o desabamento do teto de uma fábrica na região e estava frente a frente com duas pessoas que escaparam ilesas do incidente. Do estúdio, Geraldo começou a falar que aquilo era um milagre. Suas palavras foram emocionando a repórter.

"Deus existe. Imagine você dentro desta fábrica caindo e duas dessas pessoas sobreviverem. Isso aí é um renascimento. Nós estamos vendo Deus, a bondade divina de como Deus é misericordioso. Eu estou profundamente tocado", disse ele.

Depois, o âncora começou a elogiar o trabalho dos repórteres que têm feito a cobertura da maior tragédia da história da cidade e citou Anabel. "E esses repórteres brilhantes como você, Anabel. Eu sou pequeno, o apresentador nessa hora não é nada. Vocês em campo mostrando a esperança no meio disso."

Foi então que Geraldo resolveu pedir à profissional que desse um abraço coletivo nos sobreviventes. "Eu não tenho vergonha de ser humano e eu sei que você vai fazer isso porque você é assim. Eu não pediria isso a outra repórter, pois tem repórter que é pedra e só fica preocupado com maquiagem. Eu quero que você deixe o seu microfone agora e os abrace de verdade", pediu. Anabel conversou rapidamente com suas fontes e em seguida atendeu ao pedido (assista ao vídeo abaixo).

Na volta ao estúdio, Geraldo Luís reuniu sua equipe dos bastidores do matutino da Record e também demonstrou carinho pela equipe que com ele trabalha.

À medida que corpos vão sendo identificados em Petrópolis, no Rio de Janeiro, a lista de desaparecidos vai diminuindo. Eram 186 mortos e 85 pessoas sumidas durante a chuva reportadas à Polícia Civil até esta terça-feira (22), quando a tragédia completa uma semana.

Nas ruas, moradores seguem limpando casas, prédios históricos e comércios, que já começam a reabrir. Sirenes de viaturas e ambulâncias ecoam de um lado para o outro, e motociclistas e famílias circulam sem parar com doações entre pontos de apoio e igrejas.

As salas de velórios estão cheias, e os enterros estão sendo feitos em sequência no cemitério municipal . A prefeitura abriu novas covas rasas (menos profundas e mais baratas) e descartou um grande enterro coletivo "para respeitar a programação das famílias".

Chuvas continuaram atingindo a cidade na última semana, principalmente à tarde e à noite, fazendo as sirenes nas áreas de risco serem acionadas diversas vezes, incluindo na tarde desta terça. A previsão é de pancadas moderadas a fortes.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem