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The Voice holandês sai do ar após alegações de abuso sexual de jurado

Rapper Ali B. é acusado de 'comportamento sexualmente inaceitável e abuso de poder'

Ali B., Anouk, e Waylon e Glennis Grace, do The Voice of Holland
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Stephanie van den Berg
Haia
Reuters

A versão holandesa do show de talentos musicais The Voice, que gerou versões locais em televisões de mais de 150 países —inclusive o Brasil—, foi retirada do ar após alegações de comportamento sexualmente inapropriado, inclusive por celebridades.

O escândalo ameaça afetar outras figuras da mídia holandesa e do mundo do entretenimento, no primeiro grande momento do movimento #MeToo na Holanda desde que a campanha global para acabar com o assédio sexual contra mulheres começou, há cerca de quatro anos.

Nesta quarta-feira (19), promotores locais disseram à Reuters que há duas testemunhas que registraram boletins de ocorrência de "ofensas indecentes" relacionadas ao programa de televisão.

O advogado de um dos rappers mais conhecidos da Holanda, Ali B., participante de longa data do The Voice da Holanda, disse à agência de notícias ANP que foram registrados dois boletins de ocorrência contra seu cliente.

"Ali B. nega completamente que tenha cometido qualquer ato ilegal", disse o advogado Bart Swiers.

Há anos o The Voice holandês tem sido um dos programas de televisão mais populares da Holanda.

No fim de semana, a emissora RTL divulgou um comunicado dizendo que havia cancelado o programa depois de ser alertada sobre "alegações de comportamento sexualmente inaceitável e abuso de poder".

Após esse anúncio, o líder da banda para o show de talentos reconheceu o comportamento sexualmente inadequado em comunicado encaminhado a vários meios de comunicação holandeses. Ele renunciou posteriormente.

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