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Televisão

Drag Me as a Queen volta com celebridades buscando suas 'divas interiores'

Nova temporada terá nomes como Gretchen, Preta Gil e Nicole Bahls

Rita Von Hunty, Penelopy Jean e Ikaro Kadoshi, que apresentam o Drag Me as a Queen E! Entertainment

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São Paulo

"Foi uma libertação, parece que eu saí do armário", diz ao F5 a modelo Nicole Bahls, 35, logo após participar da gravação do programa Drag Me as a Queen, do canal pago E! Entertainment. A atração, que antes tinha participantes anônimas, ganhou um spin off só com famosas, que estreia nesta terça-feira (21), a partir das 22h50.

"Às vezes, a gente fica ali com medo de fazer uma maquiagem mais ousada, de usar uma roupa mais sensual", observa a convidada. "Quando você tem alguém para te dar aquele empurrãozinho que você vê o poder que tem dentro de si."

No programa, quem é responsável por dar essa injeção de autoestima nas participantes são as drags Ikaro Kadoshi, Penelopy Jean e Rita Von Hunty. O trio, que está no comando da atração desde 2017, conduz as convidadas na busca por suas "divas interiores".

Acrescentando muita maquiagem, brilho e plumas, eles transformam essas mulheres em drags. Ao longo do processo, vão conversando e tirando ótimas histórias, muitas vezes operando uma transformação que vai além da estética.

Nicole Bahls garante que, com ela, foi assim. Apesar do corpo invejado por muitas, ela diz que tinha muitas inseguranças. "Toda mulher tem algo muito mais forte dentro dela", afirma. "Você às vezes se prende por causa da sociedade, por causa de um marido, por causa da família... Acho que toda mulher merece se maquiar, fazer um cabelo, se montar e se sentir linda."

Além dela, participam da temporada nomes como Gretchen, Karin Hils, Lellê, Maria Eugênia Suconic, Preta Gil e Renata Kuerten. Na estreia, quem recebe a transformação é a cantora Maria Rita, 44.

A ideia de fazer um spin off com famosas surgiu após Luana Piovani, 45, participar de surpresa do último episódio da segunda temporada, exibido originalmente em 2019. Segundo o vice-presidente da NBCUniversal (dona do E!) Marcello Coltro, a audiência reagiu bem e o telefone dele não parou mais de tocar com pedidos de famosas querendo ser transformadas também.

Ikaro Kadoshi garante que não foi tão diferente assim gravar com celebridades. "O foco continua o mesmo, a mulher, a diferença é que é outro prisma", disse em bate-papo com a imprensa, do qual o F5 participou.

Ele avalia que o papel do trio de apresentadoras é "calar-se e ouvir o que uma mulher tem a dizer". "Eu cheguei amando as famosas que eu achava que conhecia e saí apaixonado pelas mulheres que eu conheci", filosofa.

"O que a gente faz nada mais é do que lembrá-las do poder do feminino, que já nasce com elas", concorda Penelopy Jean. "Eu achava que ia ser muito diferente, estava meio receosa porque eu era fã de todas elas. Na hora, a gente se soltou porque elas foram maravilhosas com a gente."

Ela diz que, sem exceção, todas "deixaram de lado esse lado artista para mergulhar no universo do programa. "Para se montar, tem que se desmontar bastante", conta.

As apresentadoras dizem que a onda conservadora que o país vive não as assusta. "Ao mesmo tempo, estamos tendo mais visibilidade e voz, ganhando a mídia e saindo da marginalidade", diz Jean. Ela acredita que quem assistir ao programa vai poder perceber que elas são humanas, como qualquer outro.

Kadoshi lembra que, para as drags, isso nem chega a ser novidade, uma vez que trabalhando com transformismo há 21 anos, sempre que está montada ela sai de casa "com um alvo nas costas". "Existe uma onda conservadora para vocês agora, para uma drag queen sempre teve", compara.

As apresentadoras já têm ideias na cabeça de outros spin offs, como um só com mulheres com mais de 65 anos e outro em que viajariam em um trailer fazendo transformações por onde passassem. Por enquanto, já está garantida pelo menos mais uma temporada com novas celebridades para 2022.

Para elas, é uma felicidade poder continuar falando na TV de temas tão importantes, mas não apenas. "Engana-se quem acha que é um processo de mudança só para as queens que participam do episódio, todas elas nos transformam também", garante Kadoshi. "Somos outras pessoas graças às mulheres que passaram pelo programa."

"Cada montação é uma nova vivência, é conhecer um pouco mais da gente mesmo", corrobora Jean. "A arte drag é uma experiência lúdica, transformadora, eu diria até que sobrenatural. Todo mundo deveria se montar pelo menos uma vez na vida!"

DRAG ME AS A QUEEN

  • Quando Estreia dia 21/9, às 22h50
  • Onde No canal pago E! Entertainment
  • Classificação 10 anos
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