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'Cabelo rosa é muito mais legal que moreno ou loiro', diz Bruna Linzmeyer

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Bruna Linzmeyer, 21, acha que o mundo seria um lugar mais bonito se mais pessoas pintassem o cabelo de rosa, como a professora Juliana, sua personagem em "Meu Pedacinho de Chão" (Globo).

A atriz, que escondeu o novo visual debaixo de um turbante por duas semanas, ficou impressionada com a reação das pessoas ao vê-la com os fios tingidos com a cor inusitada.

"A gente tem uma sociedade um pouco difícil", avaliou em entrevista ao "F5". "É uma batalha que a gente tem de atravessar neste momento e falar que todo mundo pode ter cabelo rosa e que é muito mais legal do que ter cabelo moreno ou loiro. É bom ver um cabelo rosa na rua."

A atriz contou que gargalhou como criança ao ver a nova cor dos cabelos pela primeira vez e explicou por que a equipe de caracterização não optou por usar uma peruca em vez da tintura.

"Uma peruca não é de verdade. Você pode olhar para dentro do cenário que é tudo de verdade. Pode olhar para dentro de mim que existe amor de verdade", disse. "Aqui tudo é de verdade, por isso o cabelo é pintado."


Recém-saída da trama densa da autista Linda, de "Amor à Vida", Bruna afirmou que assumir o papel de Juliana a ajudou na despedida da personagem anterior, caso contrário o processo seria mais doloroso. Outro contraste entre seu mais recente trabalho e a nova novela é o menor número de capítulos de "Meu Pedacinho de Chão", que tem 100 capítulos, quase a metade de "Amor à Vida".

"É superinteressante, por que é muito bom pelos aspectos de produção ter os capítulos escritos, uma cidade montada, o estúdio fixo e saber qual é a história dessa personagem", contou. "É difícil fazer um trabalho muito longo e manter a qualidade do seu trabalho durante um ano e meio. A gente tem medo de errar e ousar pode dar errado, mas se a gente não tentar, vai ver a mesma novela sempre."

Na trama de Benedito Ruy Barbosa, a chegada da professora Juliana à vila de Santa Fé representa a entrada do progresso em um meio arcaico, personificado na figura sombria do Coronel Epaminhondas (Osmar Prado), que faz de tudo para impedir que a professorinha consiga abrir a primeira escola da cidade.

"Existem pessoas que querem ela nesse lugar e outras que não querem. Ela é a ameaça de um bem, do futuro, da educação, de um transporte público de qualidade, de muita coisa que a gente precisa há muito tempo. É uma história muito singela e muito profunda ao mesmo tempo", afirmou. "Sabe quando você está muito emocionada e vai chorar de raiva, mas aquele segundo que antecede o choro? Essa novela é preenchida desse momento."

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