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"Várias mulheres falam que têm um Sandro na vida", diz Marcos Palmeira

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Como dizia Bezerra da Silva, malandro de fato é um cara maneiro. E por ser muito gente boa, apesar de encostado, Sandro merece sim o amor de Penha (Taís Araújo) em "Cheias de Charme" (Globo). Pelo menos é o que defende seu intérprete, Marcos Palmeira, 48.

"Eu acho que ele merece porque é apaixonado por ela e é um paizão. Mas é um vagabundo [risos]. Penha que tem que saber", respondeu o ator ao "F5".

Nos próximos capítulos da trama das 19h, a agora cantora receberá um convite para jantar com o apresentador Gentil Soares (Gustavo Gasparani). E mais lá pra frente, um outro galã disputará o coração da morena. Será que isso fará com que Sandro desperte pra vida?

"Eu espero que ele acorde para a vida. Eu não sei até que ponto ele vai se preocupar, mas vai ser uma pedra no sapato dele, eu acho".

Para a sorte --ou azar-- de Penha, ela não está sozinha. Palmeira revelou que não são poucas as mulheres que confessam ter um Sandro dentro de casa.

"Várias mulheres falam que têm um Sandro na vida ou já tiveram". Ao mesmo tempo, muitas me dizem 'vai trabalhar, vagabundo'. Já o público masculino se diverte bastante com o personagem", diz.

Crédito: Matheus Cabral/TV Globo Marcos Palmeira caracterizado como o folgado Sandro, seu personagem na novela "Cheias de Charme", da TV Globo
Marcos Palmeira caracterizado como o folgado Sandro, seu personagem na novela "Cheias de Charme" (Globo)

RIO+20

Enquanto Sandro gasta todo o seu tempo livre para fazer o que mais gosta --nada--, Palmeira se envolve cada vez mais com as questões do meio ambiente.

Produtor de alimentos orgânicos, o ator falou sobre as suas expectativas quanto à Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que acontecerá entre os dias 13 e 22 de junho no Rio de Janeiro.

"O que eu acho bom na conferência é que se fomentou uma discussão sobre o meio ambiente muito forte, muito positiva", revelou o ator, que terá um encontro com povos indígenas durante o evento.

"Mas não acho que o Brasil esteja dando um passo adiante de verdade em termos ambientais", analisa. "Não vejo ninguém com essa consciência do governo. Pode ser até que eu esteja enganado. Eu tenho muito medo que a gente passe pela mesma vergonha de 20 anos atrás, quando fizemos a Rio-92 e continuamos desmatando, destruindo e ninguém fez nada."

Para Palmeira, "tem muita gente falando de sustentabilidade por uma questão de oportunismo", mas ainda assim é um momento propício de se falar mais sobre o tema.

"Nós, consumidores e eleitores, temos que ser os mobilizadores disso", disse. "É uma pena o que está se fazendo com o Código Florestal. É uma pena que a gente não esteja ouvindo os cientistas que realmente entendem de meio ambiente, pois não é uma questão pessoal, não é uma questão de proteger uma árvore."

"A gente está falando de uma questão muito mais ampla ligada ao mundo", defende. "Acho que, da Rio+20, o positivo que eu vejo é essa oportunidade de falar mais sobre o meio ambiente."

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