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Epic Games vai processar organizadores de festival Fortnite por usar nome do jogo sem autorização

Realizado na Inglaterra, público reclama e pede reembolso

Game 'Fortnite'
Game 'Fortnite' - Reprodução/Instagram/@fortnite
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São Paulo

Depois do fracasso do Fyre Festival, realizado em 2017 e que virou até documentário na Netflix, um novo festival entrou para a lista de eventos que estão dando o que falar em todo o mundo por problemas de organização e críticas do público. É o Fortnite, que aconteceu no final de semana dos dias 16 e 17 de fevereiro em Norwich, na Inglaterra.

Segundo reportagem do jornal britânico The Guardian, centenas de pessoas pediram o seu dinheiro de volta por afirmarem que o festival, inspirado no game "Fortnite", foi uma bagunça.

A Epic Games, responsável pelo jogo, afirmou ao site Eurogamer que vai processar os organizadores do evento por uso indevido da marca. "A Epic Games não esteve, de forma alguma, associada ao evento que ocorreu em Norwich e apresentamos uma queixa contra os organizadores no tribunal de Londres", disse a Epic Games. 

 Os visitantes reclamaram que as atrações estavam abaixo do esperado e que não havia número de funcionários suficiente para atender o público.

O número de atividades também foi considerado insuficiente para dar conta das cerca de 2.800 pessoas que compareceram ao festival, segundo o The Guardian. Os visitantes disseram que só tinha uma torre de parede de escalada com espaço para três praticantes, entre outros problemas.

Os ingressos custaram a partir de 12 libras (R$ 58). Pulseiras para acesso ilimitado tinham valor extra de 20 libras (R$ 96).

“As atrações eram muito ruins. Era o tipo de coisa que você vê em uma festa na escola”, reclamou um dos visitantes ao The Guardian.

O Fortnite é um jogo que está disponível gratuitamente para várias plataformas como Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch, Android e iOS. O game, em que os jogadores lutam pela sobrevivência em uma ilha, é considerado um dos mais populares do mundo. 

Shaun Lord, dono da Exciting Events, que organizou o festival, explicou ao The Guardian que oito de seus 19 funcionários não compareceram ao evento no sábado (16), o que provocou filas. Ele também disse que pessoas que pediram o reembolso receberam o dinheiro de volta. Mas não informou o número total de restituições feitas. "Estamos lidando com as pessoas individualmente", disse. 

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