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4 coisas que você talvez não saiba sobre Billie Eilish, o fenômeno adolescente da música

A cantora Billie Eilish
A cantora Billie Eilish - Frederic J. Brown-26.jan.2020/AFP
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Descrição de chapéu BBC News Brasil

A cantora americana Billie Eilish, de apenas 18 anos recém-completados, foi a grande vencedora do Grammy, realizado neste domingo, 26 de janeiro. Ela levou para casa os quatro prêmios principais da noite, tornando-se a primeira mulher a conseguir tal feito: música do ano, gravação do ano, álbum do ano e artista revelação.

A britânica Adele já tinha ganhado os quatro prêmios, mas em anos diferentes. Elish foi a artista mais jovem a ser indicada às quatro grandes categorias do Grammy. Também é a mais jovem a ganhar todas elas de uma vez. Além disso, é a primeira a levar os quatro prêmios principais em uma mesma edição do Grammy desde 1981.

Seu disco de estreia, "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?", de 2019, foi eleito o melhor álbum de pop vocal e ganhou em melhor engenharia de álbum não clássico. Pelo trabalho no disco, seu irmão, Finneas O'Connell, também venceu um Grammy, o de produtor do ano.

Billie Eilish acabou levando todos os seis prêmios a que concorria, desbancando a favorita, a americana Lizzo, que só levou três dos oito prêmios para os quais havia sido indicada.  Tamanha façanha coroa uma carreira meteórica, que a levou de mera desconhecida a fenômeno pop em apenas alguns meses do ano passado.

Antes do Grammy, a cantora americana já havia conquistado outros importantes feitos. Nunca antes uma mulher havia tido 14 músicas simultâneas nos EUA na lista Hot 100 da Billboard, o que levou a revista a chamá-la de 'mulher do ano'.

Conheça quatro curiosidades sobre Billie Eilish.

1. Possui síndrome de Tourette

A artista fala abertamente sobre a síndrome de Tourette e, em uma entrevista este ano com a apresentadora americana Ellen Degeneres, reconheceu que sofre do transtorno neuropsiquiátrico desde que era criança. 

Essa síndrome hereditária faz com que uma pessoa produza sons e gestos involuntários, os chamados tiques. Billie Eilish revelou ter o transtorno em uma postagem no Instagram no ano passado, depois que alguns seguidores "acharam engraçado" alguns de seus tiques.

2. Suas músicas são baseadas em sua vida e na de seu irmão, que é seu produtor

Em entrevista à revista Paper de Nova York, Eilish diz que sempre escreve suas letras com seu irmão Finneas O'Connell , que também é produtor musical. 

Durante a mesma entrevista, ela reconheceu que muitas de suas canções são sobre sua vida e outras sobre as de seu irmão, mas também que muitas delas são ficcionais. "Acho que a principal coisa que escrevi foi sobre um menino que me destruiu completamente. Foi terrível e ele me tratou terrivelmente. Escrevi muitas músicas sobre ele", disse ela à revista.

3. Ela foi educada em casa

Billie Eilish não foi educada da mesma maneira que a maioria das crianças. Em vez de frequentar uma escola convencional, a artista foi educada, junto com seu irmão, em casa. Eilish defendeu esse tipo de aprendizado como uma estratégia usada por seus pais para que os dois filhos pudessem se concentrar em algo que realmente os motivava.

"Nunca fui à escola, então ser popular nunca significou nada para mim. Não entendo a pressão dos colegas", disse ele à revista Ssense. Na entrevista, Eilish argumenta que ter sido educada em casa a ajudou com seu distúrbio de processamento auditivo.

Essa condição altera a maneira como o cérebro processa as informações auditivas.

4. Seu maior sucesso foi na verdade um acidente

Eilish faz aulas de dança desde os 8 anos de idade. Em uma de suas aulas, sua professora pediu que seu irmão escrevesse uma música para montar uma coreografia. Foi então que seu irmão pediu que ela cantasse Ocean Eyes, que ele havia escrito anos antes. Eles subiram a música para a plataforma SoundCloud. Rapidamente, tornou-se um sucesso.

A música acabou chegando aos ouvidos de Danny Rukasin, que contratou os irmãos e se tornou seu empresário. O resto é história: a música acumula mais de 187 milhões de visualizações no YouTube.

BBC News Brasil
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