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Há homossexualismo em 450 espécies animais, aponta exposição

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Selo BBC Brasil

Na Flórida, um inseto da família do bicho-folha permanece cinco meses ligado à fêmea após a cópula. Já o sexo do coelho dura menos de um minuto.

Essas são algumas das informações que podem ser conferidas na exposição "Feras do Sexo", que se dedica à reprodução no reino animal.

A exposição chega a Paris após passar por diversas cidades europeias e pode ser conferida no Palais de la Découvert, até 25 de agosto de 2013.

Ela explica, por exemplo, que em geral são os machos que devem seduzir as fêmeas no reino animal. Por isso, seus corpos costumam ser mais coloridos ou chamativos. Quanto mais imponente a plumagem de um pássaro, maior a probabilidade de que ele encontre uma parceira - como notou o cientista Charles Darwin.

Crédito: Arnaud Robin/BBC Exposição aponta curiosidades do 'sexo animal', como espécies de macacos homossexuais
Exposição aponta curiosidades do 'sexo animal', como espécies de macacos homossexuais

A exposição também conta que em algumas espécies os machos com frequência têm de lutar pela fêmea para garantir a reprodução - e alguns usam armas perigosas na disputa. Os veados, por exemplo, tentam ferir seus oponentes com os chifres.

Outro dado interessante é que depois da cópula, em algumas espécies os machos também contam com estratagemas para garantir que os filhotes carregarão seus genes. O sêmen do porco-espinho forma uma barreira natural no aparelho reprodutor da fêmea que dificulta a cópula com outros machos.

Segundo a exposição, a homossexualidade foi observada em cerca de 450 espécies, entre elas a dos macacos bonobos. Eles escolhem parceiros sexuais sem ligar para sexo ou idade. E os cientistas acreditam que a atividade sexual tem um efeito calmante sobre as comunidades dessa espécie, que têm um nível baixo de agressividade.

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