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Óleos rícino e de rosa mosqueta são usados em tratamentos estéticos

Cada vez mais populares, eles hidratam a pele e combatem rugas

Mulher passa óleo no pescoço
A maquiadora Joyce Vilar passa óleo de rosa mosqueta no rosto e no pescoço - Rivaldo Gomes/Folhapress
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Karina Matias
São Paulo

Depois da febre do óleo de coco, outros tipos de óleo, como o de rícino e o de rosa mosqueta, ganham espaço em tratamentos estéticos para a pele e para o cabelo. Segundo dermatologistas, esses produtos podem ser benéficos, sim, mas o seu uso deve ser indicado e acompanhado por um profissional da área.

“Há séculos, os óleos são usados na rotina de beleza. E voltaram à moda porque estamos vivendo um período em que as pessoas procuram produtos mais naturais. Eles promovem benefícios, sim, para a pele, mas é preciso saber usá-los”, orienta Caio Lamunier, dermatologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Ele explica que quem tem a pele oleosa deve redobrar o cuidado, porque a utilização dos óleos de forma errada pode intensificar o problema e provocar cravos e espinhas. Até mesmo o óleo de rícino, que é indicado para tratar espinhas mais inflamadas por possuir vitamina E e ação anti-inflamatória, deve ser utilizado com cautela. “Ele pode ser um aliado no tratamento da acne. Mas cada caso é um caso específico, que deve ser avaliado com cautela pelo médico”, alerta.

O dermatologista Gustavo Limongi acrescenta que o óleo de rícino ajuda a combater a caspa. “Melhora também a sensibilidade, não deixando que o couro cabeludo fique irritado com facilidade.”

O dermatologista Domingos Jordão Neto lembra que o óleo de rícino era usado no passado como laxante. “Hoje, leva fama pelos benefícios estéticos, sendo, inclusive, encontrado em vários produtos de beleza sob o nome de ‘castor oil’, sua denominação em inglês.”

Já o óleo de rosa mosqueta, que tem em sua composição as vitaminas C e A, é considerado rejuvenescedor. “Ele melhora as rugas e a flacidez”, salienta Lamunier. “É também um ótimo cicatrizante, indicado para tratar feridas ou para ser usado depois de tratamentos, como o peeling.”

A maquiadora Joyce Vilar é adepta do produto. “Ele ajuda muito nas rugas. Uso no rosto, no pescoço, no colo e nas mãos. Só passo à noite, como indicado, já que ele é sensível à luz.”

Os óleos também podem promover benefícios para o cabelo. “Vivemos hoje um momento em que a busca por ativos naturais está cada vez mais presente na cosmética”, avalia o farmacêutico Victor Hugo de

Carvalho, coordenador técnico da marca Itallian HairTech. De forma geral, segundo ele, todos os óleos promovem hidratação, mas alguns têm ações específicas. O de coco, por exemplo, garante nutrição. Já o de argan é antioxidante, o que promove brilho nos fios e controle do frizz.
 


OS MAIS USADOS

Óleo de rícino

- Extraído da mamona, auxilia no tratamento da caspa e da oleosidade do couro cabeludo e melhora a sensibilidade dessa área (não deixa que o couro cabeludo fique irritado)
- A grande vantagem é que ele não é comedogênico, ou seja, não entope os poros. Por possuir vitamina E, tem ação anti-inflamatória e pode ser usado como coadjuvante no tratamento de espinhas
- Também é recomendado para o tratamento de manchas na pele

Óleo de coco

- É indicado para hidratar e combater o efeito frizz no cabelo
- Tem alto poder hidratante, porque retém a umidade da pele-
Apesar de também possuir vitamina E (o que promove ação anti-inflamatória), o seu índice de comedogenicidade (a possibilidade de entupir os poros) é alto. Dessa forma, deve ser evitado em peles oleosas
- É indicado para peles maduras

Óleo rosa mosqueta

- Tem vitamina C e promove regeneração da pele. É indicado para melhorar rugas e flacidez
- Também tem alto poder cicatrizante. É usado após tratamentos estéticos, como peelings
- Possui vitamina A e pode ser usado para controlar a oleosidade da pele

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