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Lucas Bravo, ator de 'Emily em Paris', considera as críticas feitas à série como corretas

Ator reconhece que são apresentados clichês e uma única versão da cidade

Cena da série "Emily em Paris" - STEPHANIE BRANCHU/NETFLIX
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São Paulo

Galã da série da Netflix “Emily em Paris”, que ficou entre as produções mais vistas da plataforma nas últimas duas semanas, o ator francês Lucas Bravo, 32, revela que considera certas as críticas recebidas por imprensa e público.

Intérprete do chef Gabriel, vizinho de Emily (Lily Colins), ele considera que a trama de fato apresenta muitos clichês da cidade francesa. As declarações foram dadas em entrevista à revista norte-americana Cosmopolitan.

“Acho que eles estão certos, de certa forma. Estamos retratando clichês e uma única visão de Paris. Paris é uma das cidades mais diversificadas do mundo. Temos tantos modos de pensar, tantas nacionalidades diferentes, tantos bairros diferentes. Uma vida inteira não seria suficiente para saber tudo o que está acontecendo em Paris”, começou.

O artista defende, porém, que mostrar uma série sobre a cidade francesa é difícil e é preciso fazer escolhas. “ É um mundo inteiro em uma cidade. Em algum momento, se você quiser contar uma história sobre Paris, terá que escolher um ângulo. Você tem que escolher uma visão. Críticos franceses, eles não entenderam o fato de que é apenas uma visão.”

O programa é um diário de viagem disfarçado de mix de drama com comédia estrelando a adorável atriz inglesa Lily Collins (“Espelho, Espelho Meu” de 2012; “Adorável Professora”, de 2013). E mais: repete insistentemente que o jeito americano de trabalhar pode solucionar facilmente os problemas que os franceses enfrentam.

Emily trabalha em uma empresa de marketing em Chicago, até que sua chefe, que estava de mudança para Paris, descobre estar grávida e desiste de viajar para a Europa. Indica sua subordinada como substituta e lá vai Emily passar um ano na capital francesa.

Ela nem considera o fato de não falar uma palavra de francês um obstáculo, e essa situação vira uma piada repetida por toda a produção. A menina está convencida que consegue sobreviver apelando para o seu charme. E ela realmente sobrevive, contando com a certeza de que todos ao seu redor falam inglês.

Alternando com cenas deslumbrantes, são exibidos também todos os clichês dos franceses que os roteiristas conheciam. O Moulin Rouge, mulheres ricas vestidas com roupas de grife consentindo que seus minúsculos cachorros façam cocô na rua, carne mal passada, cigarro, vinho no café da manhã, homens vestindo ternos caros falando abertamente sobre sexo e um aparente desprezo pela cultura americana.

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