Cinema e Séries
Descrição de chapéu Cinema

Morena Baccarin fala de papéis em 'Sessão de Terapia' e 'Homeland' e de medo de desapontar

Atriz estreia em agosto seu 1º trabalho numa produção brasileira

Cena das gravações da quarta temporada de 'Sessão de Terapia', com Selton Mello e Morena Baccarin no elenco

Cena das gravações da quarta temporada de 'Sessão de Terapia', com Selton Mello e Morena Baccarin no elenco Divulgação

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A atriz Morena Baccarin, 40, conhecida por séries como "Homeland" e "Gotham" (2014-2019), está prestes a estrear sua primeira produção brasileira e afirma que, apesar da experiência que já conquistou no exterior, não conseguiu evitar algumas inseguranças ao chegar a sua terra natal.

"A sensação é de ir pra casa, de ir para onde eu nasci e para trabalhar. Isso é muito legal, mas dá um pouco de medo de desapontar as pessoas. Quero fazer um bom trabalho no meu país original", afirma ela que estará na quarta temporada de "Sessão de Terapia", que volta em 30 de agosto no Globoplay.

A atriz, que há anos tentava espaço na agenda para se dedicar a algum trabalho no Brasil, afirma que leu muito os roteiros, bateu texto e estudou para estar confortável, decorada, bem com o português e com as intenções da personagem. "Queria saber exatamente quem ela era."

Baccarin será Sofia, a supervisora do terapeuta Caio, personagem de Selton Mello, 46, na produção brasileira. Segundo o ator, que também dirige a série desde a primeira temporada, a relação profissional dos dois será abalada por uma tensão sexual e romântica.

Para a atriz, que passou ou últimos quatro anos no universo sombrio de "Gotham", esse novo trabalho tem mais a cara de "Homeland", por ser mais intimista, com um teor mais psicológico. "Ele mostra mais a naturalidade, eu posso até me mexer, a ideia é ver a natureza da pessoa", descreve ela.

Nascida no Rio de Janeiro, mas morando nos Estados Unidos desde os sete anos, Baccarin também deu atenção especial ao idioma, já que nunca tinha atuado em português. "Penso em inglês, sonho em inglês, fui alfabetizada em inglês. Só falo português com minha mãe ao telefone, de vez em quando."

Por conta disso, e pela agenda apertada, ela e Mello tiveram que improvisar as preparações, que acabaram sendo basicamente por Skype, até mesmo porque ela chegou ao Brasil apenas dois dias antes de começar as gravações, que duraram uma semana, durante o mês de janeiro.

Esse tempo curto de trabalho também surpreendeu a atriz, já que um episódio inteiro da série foi gravado a cada dia. "Não acreditei quando ele [Mello] falou pra mim. Pensei: 'Isso não é possível. A gente não faz isso nos EUA, um capítulo por dia'”, afirma em meio a risos.

"Quando soube que faria seis capítulos, pensei em três, quatro meses meses de trabalho. Mas agora estou vendo que é possível fazer em um dia. O trabalho é íntimo, devagar e ao mesmo tempo superrápido. Gosto da energia, do pique, a gente não perde a vibe do momento, não precisa ficar 'como eu fiz aquele pedaço'”.

Sem novos projetos brasileiros em vista, Baccarin esteve recentemente na terceira temporada da série americana "Desventuras em Série" (Netflix).

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem