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Celebridades

Adidas rompe com Kanye West após comentários antissemitas: 'Inaceitável'

Advogada de Johnny Depp deixou defesa do rapper e Kim Kardashian criticou falas

O cantor Kanye West - AFP
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São Paulo

Kanye West, 45, continua sendo alvo de críticas após ter feito comentários antissemitas em suas redes sociais. A advogada Camille Vasquez, 38, conhecida por representar Johnny Depp no julgamento contra a ex-mulher, Amber Heard, não mais representa o rapper em um processo dele e Kim Kardashian, 42.

Vasquez e West começaram a trabalhar juntos há menos de uma semana e ela decidiu não mais defendê-lo depois das polêmicas declarações, que até fizeram o rapper perder vários contratos publicitários. Ele perdeu as parceiras com a Balanciaga e Gap depois dos ataque aos judeus. Tudo começou com uma briga envolvendo West e o também o rapper Diddy.

Diddy criticou o movimento Black Lives Matter e West publicou em seu Instagram que seu colega de profissão era controlado por judeus. A publicação ganhou repercussão e a conta do ex-marido de Kim Kardashina acabou sendo suspensa. Não satisfeito, West fez novas publicações, desta vez no Twitter, ameaçando a comunidade judaica de novos ataques.

Mesmo com a repercussão negativa, o rapper se recusou a retirar as falas e ainda afirmou, em uma coletiva de imprensa, que seu comentário "provou o ponto exato". "Vai levar todos nós para nos unirmos. Temos que conseguir a verdade antes de conseguir o amor, se não, estamos apenas amando as mentiras", completou West. Ele também não faz mais parte do elenco da badalada agência de talentos de Hollywood Creative Artists Agency (CAA).

Para piorar a situação, West perdeu a parceria com a Adidas, em que divulgava a marca Yeezy, nesta terça-feira (25) A marca alemã divulgou um comunicado sobre a decisão. de encerrar imediatamente a parceria. "A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça", afirma a empresa no texto divulgado pela Bloomberg.

Ex-mulher do rapper, Kim Kardashian foi às redes sociais para criticar o discurso de ódio de seu ex-marido. "Discurso de ódio nunca é ok ou perdoável. Eu estou com a comunidade judaica e apelo que a terrível violência e retórica de ódio contra eles chegue ao fim imediatamente", escreveu em seus Stories do Instagram.

A irmã da empresária, Khloé Kardashian, 38, também se manifestou após os comentários antissemitas do ex-cunhado. Em seu perfil do Twitter, ela compartilhou uma publicação de Jessica Seinfield, casada som Jerry Seinfield. "Eu apoio meus amigos judeus e as pessoas judias", dizia a declaração.

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