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Celebridades

Marcos Oliveira, o Beiçola, diz que Globo o considera popularesco e que não aceitaria voltar

Ele afirma que não faz parte da 'high society estética' da emissora

O ator Marcos Oliveira - Greg Salibian/Folhapress
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São Paulo

Em recuperação de uma cirurgia na bexiga, o ator Marcos Oliveira, 69, o Beiçola de A Grande Família (Globo), recebeu alta nesta terça-feira (19) e agora precisa cuidar da saúde em casa. Mas o tempo em que precisará ficar de molho (35 dias) é justamente o que aumenta a sua ansiedade de estar bem para trabalhar, já que sua situação financeira tem sido um problema que o faz pedir dinheiro nas redes sociais.

"Está meio ruim. Tenho que pagar aluguel, alimentação e está tudo na base do auxílio, de pedir ajuda das pessoas. Qualquer contribuição me ajuda para manter minha vida. Só de comida e farmácia eu pago muito dinheiro", desabafa. Ele conta que nenhum de seu ex-companheiros de seriado lhe estendeu a mão. "Não nos damos nem um ‘oi’ mais, não existe mais amizade. A vida é assim, mas não me chateio com isso." A Grande Família foi ao ar entre 2001 e 2014.

Oliveira não está totalmente afastado de seu público. Entre abril e maio, o ator gravou uma participação na novela "Poliana Moça", do SBT -as cenas estão sendo exibidas agora. Ele também diz ter proposta para fazer cinema, em setembro, o que o deixou animado, já que não quer nem pensar em se aposentar. "Essa coisa de ficar de pijama em casa é uma merda. Eu não tenho condições de trabalhar 12 horas, mas seis horas eu consigo. Quero trabalhar, tenho que ir sobrevivendo", afirma, em papo com o F5.

Apesar de ter feito parte do elenco da Globo por mais de uma década na pele do pasteleiro Beiçola, ele conta que, mesmo com dificuldades financeiras, não aceitaria um convite para voltar. "Não quero saber da Globo", dispara. "Não tenho mágoa, mas se me chamassem eu não aceitaria. Até porque sou popularesco para eles e não quero mais ser isso. Também não faço parte da high society estética da emissora."

Novelas também não estão no radar de Oliveira, seja para assistir ou para fazer. Para ele, as antigas eram melhores do que as modernas. "Essas de agora me dão enjoo do cheiro de bosta de vaca do ‘Pantanal’. É bonito, melancólico, mas cansa", afirma. "Viemos ao mundo para alegrar."

Sobre seu futuro, o ator adianta que continuará na batalha para se manter na ativa, e espera por uma mudança de governo nas eleições de outubro para que haja uma melhora no país. "Desde que não seja esse [o atual presidente Jair Bolsonaro], de resto qualquer um está bom", conclui.

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