Anitta diz que Thiago Magalhães não era um marido e que não precisa de homens
Cantora fala sobre bissexualidade e machismo à revista Nylon
A cantora Anitta, 29, que acaba de lançar o álbum "Versions of Me", criticou seu ex, o empresário Thiago Magalhães, com quem foi casada por menos de um ano e de quem se separou em 2018.
À revista Nylon, a brasileira deu a sua versão sobre o antigo relacionamento. "[Ele] não era realmente um marido. Foi só porque eu precisava que [ele] assinasse um acordo pré-nupcial", disse ela.
Na época, ela queria manter a vida financeira de ambos separada. "Eu organizei isso. Eu estava apaixonada, mas queria separar meu dinheiro –eu era racional. Eu sabia que ele não assinaria se eu não montasse a coisa do amor", disse.
"Se você está apaixonada, certifique-se de assinar um acordo pré-nupcial. Não importa o que", emendou à publicação, a mesma que ela criticou veementemente por causa de uma manchete que atrelava a ela uma frase a respeito de o brasileiro adorar sexo.
Bissexual assumida, Anitta também falou sobre isso. "Odeio esconder coisas. Eu também transo com garotas", disse. De acordo com a revista, Anitta vive atualmente um relacionamento aberto. "Eu tenho 15 milhões de namorados."
A artista brasileira também criticou o machismo em sua entrevista. "É uma loucura como as pessoas precisam descrever [mulheres]. ‘Esta é uma mulher para se casar; esta é uma mulher para curtir’. Foda-se. Eu quero ser ‘a mulher casada’ e ‘a festeira’", emendou.
Anitta também destacou que "garotas não precisam de homens para merda nenhuma". "Temos vibradores, temos amigos. Temos amigos gays, o que é muito melhor", encerrou.
Dentre as 15 faixas de "Versions of Me", disco recém-lançado de Anitta, esta é a que melhor representa o equilíbrio dessas versões da cantora —uma voltada aos Estados Unidos, a que está em maior evidência, e outra mirando a América Latina, esta em segundo plano, além da brasileira, que funciona como uma espécie de pano de fundo.
"O desafio que impus a mim mesma, quando embarquei na empreitada da carreira internacional, foi o de trabalhar os públicos brasileiro, latino e americano ao mesmo tempo, sem parar", ela diz a este repórter, em respostas por email.
"Confesso que nem sempre é fácil, mas o ‘Versions of Me’, um álbum trilíngue, de referências multiculturais e diversas, é a consolidação desse trabalho de três vias, sabe? Nesse projeto eu não tento abraçar o mundo, mas abraço todas as minhas facetas."
O álbum amarra esse plano, de trabalhar em três frentes para extrapolar as fronteiras do Brasil. É um movimento inédito em que a cantora pleiteia —e, às vezes, consegue— um espaço na primeira divisão da música pop do mundo.
"Venho trabalhando neste disco há mais ou menos três anos. Já teve outro nome, outra cara. Mas sempre foi reflexo de quem sou como artista. E, assim como qualquer ser humano, ele mudou no percurso." "Versions of Me" traz Anitta trabalhando o pop americano baseado na EDM, a electronic dance music. Há "Boys Don’t Cry", single que ela cantou com Miley Cyrus no último Lollapalooza, a faixa-título, um pop no estilo Katy Perry, e "Ur Baby", um R&B que remete a Drake, em parceria com Khalid.
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