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Celebridades

Cantora Marina menciona Bolsonaro e diz que 'censura ainda está viva'

Britânica fez manifestação política no Lollapalooza contra Jair e Putin

Marina and the Diamonds em show no primeiro dia da edição 2016 do festival Lollapalooza - Marcus Leoni 12.03.2016/Folhapress
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São Paulo

A cantora britânica Marina, 36, –que usava o nome de Marina and the Diamonds, e se apresentou no Lollapalooza Brasil na última sexta-feira (25)–, foi ao Twitter criticar o pedido de proibição de manifestações políticas durante shows do festival, acatado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"A censura ainda está viva e bem. Os advogados de Bolsonaro entraram com uma petição ao Supremo Tribunal Eleitoral para impedir que artistas façam 'manifestações políticas', devido a mim e outros 2 artistas que deram voz as suas opiniões no Lolla", escreveu ela na rede social nesta terça-feira (29), mencionando os momentos de seu show em que xingou Putin e Bolsonaro no palco.

"Muitos de nós estão cansados desses velhos que pensam que são donos dos países que 'lideram'", continuou em outro tuíte. "Eles não são donos de nada. E eles são mais fracos do que pensamos. Quando as pessoas sentem que não têm poder, tentam tirá-lo dos outros".

O ministro Raul Araújo decidiu liminarmente no último sábado (26) que manifestações a favor ou contra qualquer candidato ou partido político estavam proibidas no festival Loollapalooza, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Na decisão, Araújo acatou parcialmente um pedido da campanha de Bolsonaro, realizado na manhã do mesmo dia após as manifestações políticas de Pabllo Vittar e da cantora Marina.

Os advogados do PL também haviam solicitado a condenação do Lollapalooza por propaganda eleitoral antecipada, pedido que não foi aceito.

Ministros das cortes superiores acreditam que o teor da ordem pode ser interpretado como censura. Há o receio de que o TSE acabe deslegitimado nesse processo, o que deu início à articulação para reverter a liminar.

Em resposta, a empresa produtora do Lollapalooza, a T4F, entrou com pedido de reconsideração no TSE na tarde de domingo. No documento encaminhado à corte eleitoral, a defesa do festival afirma não ter como fazer cumprir a ordem que "veda manifestações de preferência política" e diz não poder agir como censora privada, "controlando e proibindo o conteúdo" das falas.

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