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Celebridades

Famosos e anônimos criticam falas nazistas de Monark no Flow Podcast

Pessoas que estiveram no programa pedem para episódios serem retirados do ar

Monark
Monark - @flowpdc no Facebook
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São Paulo

Famosos e anônimos usaram as redes sociais para criticar as falas do podcaster Monark (Bruno Aiub), do Flow Podcast, que defendeu o direito de existência de um partido nazista, nesta terça-feira (8). Após isso, o influenciador entrou para os assuntos mais comentados do Twitter, foi desligado do canal Flow e o episódio foi retirado do ar.

O cantor Tico Santa Cruz, que já esteve no programa, disse que vai deixar de seguir o canal no YouTube, lamentou que o óbvio tenha que ser explicado todo dia e pediu para que o episódio que participou seja retirado do ar.

"Após o apoio do Monark a criação de um partido nazista, venho a público pedir que meu episódio no Flow Podcast seja retirado do ar imediatamente", disse o cantor.

O cantor Lucas, da banda Fresno, é outro artista que pediu para que episódio que participou seja retirado o quanto antes do ar. Ele elogiou Igor Coelho e disse que o sócio dele, Monark, ainda vai derrubar o projeto. "As pessoas assistem ao podcast, em sua maioria, por causa dos convidados. Lima esse cara [Monark] do programa logo, se tu não quer que ele vire reduto apenas de alt right babaca", escreveu Lucas nas redes sociais.

O escritor Henry Bugalho escreveu no Twitter que Monark e o deputado federal Kim Kataguiri DEM-SP) defenderam o direito de existir um partido nazista. "Isso mesmo, nazista! - no Brasil é o maior reflexo destes tempos em que vivemos."

Antonio Tabet, um dos criadores do Porta dos Fundos e que já esteve no Flow Podcast, destacou que o assunto do dia é um um influenciador popular defendendo o nazismo na companhia de dois deputados.

"Mas por que canais de jornalismo na TV não falam disso? É uma grande oportunidade de informar e se estabelecer, mas ainda acham que só eles pautam o país?", perguntou Tabet.

Em seguida, Tabet compartilhou um post antigo de Monark debochando de todos que o queriam fora do Flow. Na publicação, Monark dizia que o podcast era "uma ditadura" dele e do Igor e que todos teriam que aturar as suas loucuras. "Esse tuíte não envelheceu legal, não…", comentou Tabet.

Um internauta disse que Monark acabou, mas perguntou sobre o deputado Kim Kataguiri e o jornalista Rodrigo Constantino. "E o Kim Kataguiri? Ninguém vai subir tag? O Rodrigo Constantino não vai se explicar também, o que ele quis dizer com assunto delicado? Quão difícil é entender que apologia ao nazismo, é o ápice do absurdo além de crime?"

O professor Pedro Brandão comentou em seu perfil no Twitter que Monark finalmente verbalizou a lógica que ele estava doido para soltar há anos:" Se o cara quer ser nazista, ele tem o direito de ser". Para ele, o podcaster já ultrapassou a barreira da burrice. "Agora ele chegou no crime. Devia estar fazendo roda de conversa na prisão."

Um internauta elogiou que algumas pessoas que participaram do programa estão pedindo para o Flow retirar seus episódios do ar, mas lembrou que não houve a mesma reação quando Monark teve falas racistas. "Mas curioso que quando o Monark foi abertamente racista, ninguém fez o mesmo, inclusive gente que se diz de esquerda, contra racismo colou lá depois."

Apesar das críticas, teve internautas defendendo o podcaster alegando que ele está defendendo a liberdade de expressão. "Não tem nada de apologia ao nazismo nessa merda, ele só falou de um jeito muito bosta, que vai abrir brecha pro twitteiro engajado lacrar e falar nazismo não, olha como sou bondoso", escreveu um usuário da rede social.

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