Harry e Meghan dizem que 'crise global de ódio' na web afeta saúde mental das pessoas
Casal real diz que se trata de uma crise de ódio e de desinformação
O príncipe britânico Harry, 36, e sua esposa, Meghan, 39, falaram na terça-feira (20) a respeito de sua campanha contra a negatividade nas redes sociais, e Harry alertou para uma “crise global de ódio” que está afetando a saúde mental das pessoas.
O casal, conhecido oficialmente como duque e duquesa de Sussex, comandou um debate virtual de quase duas horas organizado pelo Time100 Talks com alguns dos especialistas com os quais disseram ter se encontrado neste ano na tentativa de promover mais compaixão nos fóruns da internet.
“Esta é uma crise global. Uma crise global de ódio, uma crise global de desinformação e uma crise global de saúde”, disse Harry nos comentários iniciais do debate.
Harry e Meghan se mudaram para o sul do estado norte-americano da Califórnia neste ano, depois de abdicarem de seus compromissos com a realeza, para viverem uma vida mais independente e escapar da mídia britânica hostil. Meghan disse ser imperativo tornar as interações virtuais mais saudáveis para todos.
“Isto não é somente um problema de saúde mental ou de bem-estar emocional. Este é um problema humano. E o que está acontecendo a todos nós na rede está nos afetando profundamente fora da rede”, disse ela na terça-feira.
Na semana passada, Meghan disse que fechou todas as suas contas pessoais de redes sociais alguns anos atrás e que não lê o que as pessoas estão dizendo dela na internet “para minha própria autopreservação”.
Em uma conversa com adolescentes em um podcast no início deste mês para lembrar o Dia Mundial da Saúde Mental, Meghan disse ter sabido que “em 2019, fui a pessoa mais trolada do mundo inteiro, homem ou mulher”.
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