Amber Heard diz que amava Johnny Depp, e acreditava que ele abandonaria vício em drogas
'Sua outra cara era de um monstro, mas sempre mantive a esperança que ele se desintoxicaria'
A atriz americana Amber Heard, 34, afirmou nesta quinta-feira (23) que amou o ex-marido Johnny Depp e sempre teve a esperança de que ele abandonaria o vício em drogas.
"Eu o amava e não queria perder isso (...) Sua outra cara era de um monstro, mas sempre mantive a esperança que ele se desintoxicaria", declarou Heard, em resposta a uma pergunta da advogada do The Sun, durante o julgamento por difamação do ator contra o tabloide.
Johnny Depp processa o tabloide britânico por ter sido chamado em 2018 de um marido violento. O grupo editor do jornal, NGN, alega 14 incidentes em que o ator de "Piratas do Caribe" foi supostamente violento com a esposa.
O julgamento, que está na terceira semana, expôs a vida tumultuada do casal, incluindo a descrição de alguns episódios violentos. Depp reconheceu o consumo abusivo de drogas e álcool e afirmou que Heard era violenta, além de retratá-la como uma pessoa calculista, narcisista e sociopata.
Amber Heard, chamada a testemunhar pela defesa do The Sun, se defendeu dizendo que nunca quis se aproveitar da situação. "Eu não quis colocar o Jhonny [em uma posição] em que o mundo inteiro ou seus filhos descobrissem em detalhes quem ele é, ou do que é capaz. É vergonhoso", declarou.
A atriz garantiu que não queria estar no tribunal e que apenas quer que Depp a "deixe em paz". Ao ser questionada se os acontecimentos haviam beneficiado sua carreira, Heard respondeu: "Não. Que mulher foi beneficiada alguma vez por ser vítima de violência doméstica?".
Depp, que já testemunho no julgamento iniciado em 7 de julho, afirmou nunca ter agredido a esposa. O casal se conheceu em 2011 durante a filmagem de "Diário de um Jornalista Bêbado" e se divorciou em 2017. O julgamento terminará na próxima terça-feira (28).
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