Atriz de 'Harry Potter' surpreende internautas em resposta à polêmica de JK Rowling
Autora da saga foi acusada de transfobia por internautas no sábado (6)
A atriz Katie Leung, 32, que interpretou Cho Chang na saga de filmes "Harry Potter", respondeu às recentes críticas a JK Rowling, que no último sábado (6) compartilhou um artigo no Twitter e discordou da frase "pessoas que menstruam", implicando que o autor deveria ter usado apenas a palavra "mulheres".
"Então, vocês querem meus pensamentos sobre Cho Chang? Ok, aqui vai..", escreveu a artista. Mas a sequênia de tuítes de Leung se tratava de uma série de links para doar para organizações em apoio a mulheres trans negras.
Os internautas elogiaram a atitude da atriz, que não se manifestou sobre os recentes comentários da autora que fora acusados de transfóbios por internautas e pela comunidade LGBTQ+. "Ela realmente cancelou Rowling sem citar seu nome? [risos]. Cho Chang ficaria orgulhosa", escreveu um fã de ''Harry Potter''.
A autora britânica, conhecida mundialmente por escrever a série de livros "Harry Potter" recebeu muitas críticas dos internautas e foi acusada de promover discurso transfóbico. "As mulheres não são definidas por seus ciclos menstruais", escreveu um seguidor.
Rowling rebateu os comentários e disse que, embora conhecesse e amasse pessoas trans, apagar o conceito de sexo remove a capacidade de muitos de discutir significativamente suas vidas. "Não é odioso falar a verdade", completou.
A organização LGBTQ+, GLAAD, acusou a autora de "alvejar pessoas trans" e respondeu incentivando seus seguidores a apoiar organizações que ajudam pessoas negras trans.JK Rowling também foi criticada por mais celebridades, incluindo Sarah Paulson e Jonathan Van Ness.
Essa é a primeira vez que a escritora é criticada por suas visões sobre a comunidade LGBT+. Em dezembro, ela apoiou uma mulher que foi demitida por tuitar que as pessoas não podem alterar seu sexo biológico. Ela também foi criticada por acrescentar uma relação homossexual à série “Harry Potter” depois que os livros foram publicados.
Nos últimos anos, debates entre ativistas transsexuais e feministas discutiram acaloradamente o que é ser mulher. No coração do debate, está se os direitos de mulheres transsexuais são compatíveis com os de outras mulheres, particularmente em relação ao acesso a espaços de um único gênero, incluindo refúgios para mulheres.
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