Juiz decide que R. Kelly deve ficar preso durante crise do coronavírus
Cantor acusado de abuso sexual será julgado apenas em julho
Uma juíza federal de Nova York negou o pedido de liberdade do cantor R. Kelly, 53, nesta terça-feira (7). O artista, acusado de abuso sexual, estava preocupado com a crise do coronavírus. A informação é da AP.
"O réu está atualmente sob custódia pelo risco de tentativa de fuga, obstrução, ameaça ou intimidamento das testemunhas”, escreveu a juíza Ann Donnelly, do Brooklyn, em sua negação. "O réu não explicou como esses riscos mudaram”, concluiu ela.
Conhecido por sucessos como “I Believe I Can Fly” e “Bump N ‘Grind”, Kelly enfrenta acusações de abuso sexual que remontam há mais de duas décadas, incluindo relatos de acusações no documentário da Lifetime de janeiro de 2019 “Surviving R Kelly”. No documentário de seis horas, várias mulheres acusam o cantor de ter tido relações sexuais com três adolescentes de menos de 16 anos quando ele já era maior de idade.
Ele se declarou inocente de todas as acusações criminais em vários casos apresentados em Nova York, Illinois e Minnesota no ano passado. Os promotores do Brooklyn acusaram Kelly de administrar um esquema criminal no qual mulheres e meninas menores de idade foram recrutadas para praticar sexo com ele.
Na prisão onde ele se encontra, agentes federais foram diagnosticados com o Covid-19, mas nenhum prisioneiro tem sintomas da doença. O cantor entrou com uma ação em março, justificando que a prisão seria um lugar perigoso nesse momento.
A mesma juíza marcou o julgamento de Kelly para julho deste ano. Seu advogado Douglas Anton apoiou o adiamento, citando evidências “volumosas” para a revisão, e que os advogados de defesa de Kelly “nem sabem quem são as duas supostas vítimas”.
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