Celebridades

Monique Evans afirma que TV paga mal e que vai fazer bailes para 3ª idade

Baile da Monique começará já a partir de março, diz apresentadora

A modelo e apresentadora Monique Evans

A modelo e apresentadora Monique Evans Zanone Fraissat-3.fev.2012/Folhapress

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São Paulo

Monique Evans cansou-se de fazer televisão. Dá trabalho e paga pouco, reclama. Agora, vai organizar o Baile da Monique, voltado para a terceira idade. É o que a modelo e apresentadora, sucesso nas passarelas nos anos 1980 e cuja última participação conhecida na TV foi com A Fazenda 4 (2011), disse ao F5, por telefone, na última semana.

"O que tem aparecido, eu digo não. Ou é para participar de programa de TV, que não ganha nada, ou é para você se produzir, se deslocar, ir a São Paulo [ela vive no Rio]. A última vez que eu trabalhei na televisão, ganhei R$ 700 por dois dias. Não valia a pena”, diz a ex-modelo à reportagem.

"É uma ilusão que as pessoas ganham milhões. Isso, na verdade, ganha quem está à frente de alguns programas grandes e consegue fazer comerciais", completa. 

A ideia de fazer o Baile da Monique, voltado para idosos, foi inspirada pela mãe, festeira, diz Monique. "Minha mãe e as amigas dela têm 85 anos de idade e saem três vezes por semana, pelo menos. Muito mais que eu. Elas são alegres, animadas, se arrumam inteira, entope de gente. Então, eu resolvi fazer alguns bailes a partir de março. Vai ter o Baile da Monique, vou contratar dançarinos, vai ser muito maneiro."

Musa da Sapucaí nos anos 1980 e 1990, Monique assistiu à festa em casa, pela televisão. "Tive vários convites para a avenida, mas fico mais confortável em casa”, diz ela, que estreou na passarela do samba pela Mocidade Independente de Padre Miguel, em 1984. 

"Naquela época eu conseguia ir sozinha, sem segurança, levando minha fantasia. Você podia beber água, cerveja e se divertir. Era como se fosse um bloco. Não tem essa coisa de hoje de todo mundo ficar enfileirado, se não perde ponto, porque o importante é ganhar o Carnaval, ninguém brinca, você não pode falar com seus amigos. Não, o importante era curtir”, afirma.

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