José de Abreu chama Regina Duarte de 'fascista' após atriz apoiar ato contra Congresso
'Comprova tudo o que eu disse! Uma vagina não transforma um fascista em ser humano', diz ator
José de Abreu, 73, usou as redes sociais nesta quarta-feira (26) para criticar Regina Duarte e sua postura perante o ato contra o Congresso marcado para o próximo dia 15.
"Regina Duarte fascista! Comprova tudo o que eu disse! Uma vagina não transforma um fascista em ser humano! Pregando fechamento do Congresso Nacional", escreveu o ator em seu Instagram ao compartilhar uma imagem que reproduz a publicação mais recente da atriz em sua rede social.
A imagem traz a seguinte mensagem: "15 de março. Gen Heleno/Cap Bolsonaro. O Brasil é nosso, não dos políticos de sempre".
Em seguida, José de Abreu compartilhou uma charge em que aparece as caricaturas de Jair Bolsonaro e Regina Duarte vestidos, respectivamente, de terno e vestido de noiva. "Carnaval 2020, fantasia premiada", diz a imagem, sugerindo um casamento entre o presidente e a atriz.
Regina Duarte foi escolhida este ano por Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial da Cultura, mas ainda não há data prevista para que ela assuma o cargo. Em uma segunda postagem, além da convocação para o ato do dia 15, ela reproduz, sem citar a origem, trecho de texto do jornal O Estado de S. Paulo, que revelou que Bolsonaro estava publicando um vídeo "em tom dramático" pedindo que as pessoas saíam às ruas para defendê-lo.
"O presidente Jair Bolsonaro está disparando de seu celular pessoal um vídeo em tom dramático que mostra a facada que sofreu em 2018 em Juiz de Fora para dizer que ele 'quase morreu' para defender o país e agora precisa que as pessoas vão às ruas no dia 15 de março para defendê-lo. O ato do dia 15 está sendo convocado por movimentos de direita em defesa do governo e contra o Congresso Nacional", diz a publicação.
Líderes políticos como os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso e o presidente da OAB manifestaram repúdio na noite de terça-feira (25) à iniciativa de Bolsonaro.
Nesta quarta-feira (26), após receber críticas sobre a mensagem, o presidente chamou de "tentativas rasteiras de tumultuar a República" as interpretações sobre suas mensagens. Ele não nega apoio à convocação de manifestações.
"Tenho 35 milhões de seguidores em minhas mídias sociais (Facebook, Instagram, YouTube e Twitter) onde mantenho uma intensa agenda de notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. Já no Whatsapp tenho algumas poucas dezenas de amigos onde, de forma reservada, trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", escreveu.
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