Celebridades

Camila Rodrigues encarna herdeira durona em 'Topíssima' e diz que trama liberta as mulheres

Atriz vive a protagonista Sophia Alencar na nova novela das 19h da Record

A atriz Camila Rodrigues vive sua segunda protagonista na televisão brasileira

A atriz Camila Rodrigues vive sua segunda protagonista na televisão brasileira Instagram/girellijoias

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São Paulo

Camila Rodrigues, 35, encara sua segunda protagonista de novela. A herdeira Sophia Loren Alencar, de "Topíssima", tem uma personalidade forte e expressiva, muita liberdade e sempre diz o que pensa.

"É diretona", resume ao F5 a atriz, que diz ver muito de sua própria personalidade na personagem. "Ela é livre. Ela fala o que quer, ela não tem muito filtro. Chega até ser muito grosseiro, às vezes. Ela é muito diretona, mas não é por mal. Eu sou meio assim também."

Sophia, descreve Camila, tem múltiplas facetas. "Ela é mimada, ao mesmo tempo que é uma mulher incrível, ao mesmo tempo é uma criança, um mulherão que trabalha muito, extremamente responsável."

Mulher rica, linda, solteira, empresária de sucesso, Sophia comanda o império de sua família, as escolas e Universidades Alencar, com luvas de ferro e é temida por todos. É uma mulher empoderada e não admite que questionem suas atitudes, principalmente os homens. Ao conhecer o taxista Antônio e se apaixonar por ele, um homem humilde e de valores, tudo começa a mudar.

Camila diz ver no papel de Sophia a defesa do feminismo e da liberdade das mulheres serem quem quiserem ser. "Todas as possibilidades estão em Sophia e isso me encanta muito. Eu acredito que várias mulheres são assim." ​

"Não é o que você precisa fazer, é o que você quer fazer. Essa é a diferença. Eu acho que Sophia está aí para isso, para ajudar a libertar mulheres. O feminismo virou uma conversa um pouco chata, é muito importante, e essa novela vem para clarear as coisas. É muito mais simples do que a gente imagina. Precisamos lutar, nos impor, ainda mais em um país machista como o Brasil. Sophia vem para clarear as coisas", conclui.

Vivendo um par romântico com o ator Felipe Cunha, que vive o taxista Antonio, a atriz natural de Santo André, em São Paulo, conta que a energia dos dois casa muito bem para a trama.

"Ele é muito sensível. O que eu acho mais legal é que a personalidade e a energia dele condiz muito com o do Antonio e a minha, muito com a da Sophia. Eu tenho uma personalidade explosiva. O Felipe é mais tranquilo, tem um ritmo mais para baixo. Eu acho interessante a união dessas energias", afirma, dizendo que Sophia é o "homem" da relação.

"Ela chega junto, fala o que quer e quando e Antonio já é um cara um pouco mais conservador, é uma coisa mais calma." 

A relação do casal principal de "Topíssima" nasce de um encontro cômico e inesperado entre eles. Durante um dos primeiros episódios, Sophia está andando rápido pela cidade e acaba sofrendo um acidente de trânsito justamente contra o táxi do Antônio. A partir daí, muitas situações acontecem e os personagens acabam tendo uma relação amorosa.

Dessa vez, os telespectadores poderão ver um outro lado de Camila Rodrigues: o humor. "Eu não sou comediante, eu faço humor, eu gosto de fazer comédia. E Sophia me dá toda a liberdade de fazer tudo isso um tom diferente", conta a atriz, que já deu vida à rainha do Nilo, Nefertari, na novela bíblica "Os Dez Mandamentos", da Record, sua primeira protagonista.

Uma coisa que quem acompanha Camila está acostumado é sua mudança de visual. Para viver Sophia, o penteado da atriz foi totalmente renovado e a aposta foi em um cabelo curto, com um topete. "Eu particularmente amo cabelo curto. Acho que fica bem mais sensual que cabelo grande, foge do lugar comum. Eu gosto dessa coisa do masculino aplicado no feminino."

Camila se diz muito feliz por estar contando uma história sobre mulheres, que também é escrita por uma mulher, Cristianne Fridman. 

"É importantíssimo vir uma novela com um tema como o nosso. Sair das redes sociais e vir para vida real, porque a gente pede tanto. Que bom que as pessoas estão abrindo espaços para nós mulheres e não só para sermos protagonistas. Mas contar histórias de mulheres, escritas por mulheres."

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