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Celebridades

Repórter da Globo ajuda vizinha agredida por companheiro: 'Sociedade não pode se omitir'

Edson Viana, do Globo Esporte, ouviu gritos de socorro da mulher

Repórter Edson Viana
Repórter Edson Viana - Reprodução/Instagram/@edsonviana_reporter
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São Paulo

O repórter da Globo Edson Viana socorreu na noite de quinta-feira (11) uma vizinha, que sofria violência doméstica do companheiro. Em texto publicado em seu Instagram, o jornalista disse que nada conseguia controlar o autor das ofensas, um "machão covarde". Relatou também que teve a tela do celular quebrada pelo homem, mas que a mulher conseguiu escapar de algo pior. "A sociedade não pode se omitir", escreveu.

Repórter do Globo Esporte, Viana começou o seu relato dizendo que a violência doméstica "é uma praga brasileira". "Nessa noite, os gritos de 'socorro' com voz de mulher chamaram atenção onde moro. Um machão covarde a ofendia também aos gritos. Batia portas, gritava na rua", escreveu.

Ele continuou o relato afirmando que nem a chegada dos vizinhos nem os seguranças do condomínio conseguiam controlar o homem, que "continuava as ofensas na frente de todos". 

Viana decidiu gravar com o celular o autor das ofensas. "Ele atirou meu celular longe. Partiu para cima de mim. Mas covarde é assim: muito valente com quem está indefeso e afina quando alguém fala grosso com ele." Segundo o repórter, o homem acabou indo embora, acelerando o carro. A vizinha contou que o companheiro bateu nela de cinto e que uma ex-mulher a alertou que ele tem 11 boletins de ocorrência por outros casos de agressão. 

"Estou com a tela do celular quebrada, mas felizmente ela escapou de algo pior. A sociedade não pode se omitir. Essa praga tem que acabar", concluiu. 

Em fevereiro, uma empresária ficou desfigurada após ser espancada por horas em seu apartamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Só em janeiro deste ano, 179 mulheres foram vítimas de feminicídio ou sobreviveram a uma tentativa de feminicídio noticiados no país. É uma média de seis crimes por dia.

Levantamento feito pela Folha mostra que 71% dessas mulheres —as que morreram e as que sobreviveram— foram atacadas pelo atual ou ex-companheiro. De cada 4 suspeitos, 1 tinha histórico de violência ou antecedentes criminais.

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