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Celebridades

Mãe de dois filhos, Taís Araújo diz que, em casa, todos dançam conforme sua música

'Não tem espaço para brincadeira com gênero ou raça. Não tolero ouvir.'

A atriz Taís Araújo, mãe de Maria Antônia, 3, e de João Vicente, 6
A atriz Taís Araújo, mãe de Maria Antônia, 3, e de João Vicente, 6 - Luiz Crispino/Divulgação/revista Claudia
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São Paulo

Além da carreira bem-sucedida de atriz, Taís Araújo, 39, é mãe da pequena Maria Antônia, 3, e de João Vicente, 6, ambos fruto de seu relacionamento com o ator Lázaro Ramos, 39. Segundo ela, os filhos são ensinados a respeitar todo tipo de diversidade seja de gênero, raça ou classe social.

"Diferença e pluralidade, em casa, é riqueza. Pode ser de qualquer origem, raça, idade, classe: sempre vai ter algo para me ensinar e trocar comigo", disse a atriz, em evento da marca Monange em São Paulo.

Engajada socialmente, Taís Araújo já foi alvo de críticas ao declarar em uma palestra que as pessoas mudavam de calçada pela cor de seu filho. Reconhecida internacionalmente por levantar bandeiras como a do feminismo, ela diz ser firme ao ensinar os valores nos quais acredita para seus filhos. 

"Na minha casa não tem espaço para brincadeira com gênero ou raça. Não tolero ouvir. Ali é o meu espaço, é minha casa e quem manda sou eu. Todo mundo tem que dançar a musiquinha conforme eu toco", brinca.

Lázaro Ramos vai às compras com sua filha, Maria Antônia, no Shopping da Gávea, na zona sul do Rio
Lázaro Ramos vai às compras com sua filha, Maria Antônia, no Shopping da Gávea, na zona sul do Rio - Thiago Martins-12.mai.2018/AgNews

Mas, ainda que educar seja um desafio constante, a atriz afirma que os filhos não dão motivos para que ela se preocupe. "Eles veem dentro de casa os pais que têm e vão, de alguma maneira, reproduzir o que a gente faz ali."

Se, por um lado, os filhos aprendem rápido a mensagem que a mãe (feminista e ativista negra) ensina, os avós precisam de um pouco mais de paciência. Araújo afirma que se preocupa mais com a reação do pai a alguns assuntos do que com a reação dos filhos.

Para ela, os papéis estão se invertendo: agora, quem ensina o que é legal ou não é ela, que se torna uma "mãe" de seus progenitores. "A minha função educativa hoje é muito mais para com meus pais do que com meus filhos. Eles [os pais], sim, precisam que a gente sente e converse. 'Isso não cabe mais, não se fala assim' e por aí vai."

Mas, mesmo com a diferença de idades, a troca de experiências é natural --sempre em forma de conversa, ela diz. "Eles são pessoas super abertas. Sou quem sou hoje porque fui criada por eles. A gente está se reeducando o tempo inteiro."

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