"Um Sonho de Liberdade" (1994) é considerado um dos principais trabalhos no cinema do ator Morgan Freeman, 79. E olha que o ator ganhou o Oscar só uma década depois, de coadjuvante, por "Menina de Ouro" (2004), além de estrelar sucessos como "Conduzindo Miss Daisy", "Invictus" e "Seven".

Apesar disso, o ator tem uma queixa sobre o drama, inspirado em obra de Stephen King, que tornou pública em entrevista a Seth Meyers, no "Late Night": o título.

Lembrando, o título original do longa é "The Shawshank Redemption", algo como "redenção em Shawshank", nome da prisão fictícia do filme —aliás, talvez seja um raro caso em que o título brasileiro funcione melhor. 

Enfim, Freeman lembrou que o título original do texto é "Rita Hayworth and the Shawshank Redemption". O título faz referência a um pôster da atriz colado na parede, que esconde uma cena importante no filme. Para Morgan, tiraram a principal parte do título. "Não escolha 'Shawshank Redemption quando você tem 'Rita Hayworth!", teria dito o ator aos produtores. "É a melhor metade", concorda Meyers.

"Quando eu reclamei, eles disseram que o título não se encaixaria no mercado", explicou o ator. Bem, o fato é que o título que escolhido no final também não deu muito certo. Apesar do sucesso de crítica, "Um Sonho de Liberdade" rendeu apenas US$ 16 milhões nas bilheterias. Depois, com várias indicações ao Oscar, voltou ao cartaz e chegou a US$ 28 milhões.

Naquele ano, a Academia preferiu premiar "Forrest Gump: O Contador de Histórias". Mas o filme estrelado por Freeman é até hoje o que tem a maior nota do público no site especializado IMDB (Internet Movie DataBase), à frente de "O Poderoso Chefão" (1972).

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