Celebridades

Não quero explicar para meus filhos outro tiroteio em uma escola, diz Julianne Moore

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Vencedora do Oscar de melhor atriz de 2015, Julianne Moore tem se tornado uma ativista no combate à violência provocada por armas de fogo nos EUA.

A atriz publicou um ensaio, nesta terça-feira (12), no siteLenny Letter” defendendo medidas que aumentem a segurança dos americanos e dificultem caos de atiradores.

No texto, Moore explicou que um episódio de 2012, quando um atirador fez diversos disparos em uma escola primáriamatando 26 pessoas– a fez sair da inércia e lutar por medidas mais rígidas no controle de armamentos.

“No dia 14 de dezembro de 2012, minha filha de dez anos estava comigo em um set de filmagens. Ela tinha acabado de entrar de férias, e, como eu tenho um emprego que se adapta à minha família, não era incomum levá-la para trabalhar comigo”, contou.

“Incomum naquele dia foi o que aconteceu na escola primária de Sandy Hook, na cidade de Newton. Um rapaz entrou na escola e atirou em 20 crianças e em seis adultos em questão de minutos”, completou.

A atriz disse que, em um primeiro momento, não quis contar à sua filha sobre o atirador e pediu a todos no set que não comentassem nada.

Mas, ao chegar em casa, a menina acessou o Instagram, descobriu o que havia se passado e perguntou à mãe por que algumas crianças foram mortas naquele dia.

“Naquele momento, eu me senti irresponsável como mãe e como cidadã”, desabafou a atriz.

“Apesar de manter a notícia longe dos meus filhos, era como se eu estivesse tentando me esconder colocando a minha cabeça na areia. Eu não estava ajudando minha filha nem a mais ninguém com essa atitude”, acrescentou.

A atriz, então, encerrou o texto pedindo que medidas de segurança, como checar os antecedentes de quem quer comprar uma arma, sejam tomadas pelos EUA.

“Não quero precisar explicar outro caso como o de Newton para os meus filhos nunca mais. Nem você deveria”, disse.

A atriz Julianne Moore, que se posicionou por mais restrições às armas de fogo, na cerimônia do Oscar
A atriz Julianne Moore, que se posicionou por mais restrições às armas de fogo, na cerimônia do Oscar - Angela Weiss/AFP

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