Dustin Hoffman deu tapa em Meryl Streep em set de 'Kramer versus Kramer', diz biografia
Uma nova biografia de Meryl Streep revela novos detalhes da conturbada relação da atriz com Dustin Hoffman, com quem ela contracenou em 1978 no aclamado filme “Kramer versus Kramer”.
Em “Her Again: Becoming Meryl Streep” (“Ela Novamente: Se Tornando Meryl Streep” em inglês), o autor Michael Schulman diz que, durante as filmagens, o ator deu tapas em Streep, então com 29 anos de idade, e a provocava ao falar do seu ex-namorado, que havia morrido naquele ano em decorrência de um câncer, para aumentar a tensão nas cenas e obter uma atuação mais convincente.
“No segundo dia, eles continuaram filmando a cena de abertura, em que Ted (interpretado por Hoffman) segue a histérica Joanna (Meryl Streep) pelo corredor de entrada. Eles gravaram a maior parte pela manhã e, depois do almoço, fariam mais algumas tomadas com suas reações”, escreveu o autor.
“Dustin e Meryl tomaram suas posições de lados opostos da porta de entrada. Então, aconteceu algo que chocou não só Meryl mas todos no set. Logo antes de sua entrada, Dustin deu um tapa no rosto dela, deixando uma marca vermelha”, contou.
Essa não foi a única vez que o ator a provocou. De acordo com a biografia, ele fazia comentários no ouvido dela sobre John Cazale, ex-namorado da atriz, que havia morrido naquele ano.
“Ele ficava provocando, usando coisas que sabia da vida pessoal dela e sobre John para conseguir extrair as reações que ele pensou que ela conseguiria fazer em cena”, afirmou.
Apesar dos métodos polêmicos, tanto Dustin Hoffman quanto Meryl Streep venceram o Oscar pela suas atuações em “Kramer versus Kramer”. O filme, assim como o diretor Robert Benton, também foi premiados pela Academia.
Mesmo com as premiações, eles jamais voltaram a contracenar em outro filme.
Em outro trecho do livro, Schulman conta que a atriz conheceu o marido, Don Gummer, enquanto ainda se despedia do antigo namorado.
“Algumas semanas depois de Cazale ter morrido, o irmão de Meryl a ajudou arrumar suas coisas. Ele levou junto um amigo, que ela tinha encontrado uma vez ou outra: um escultor chamado Don Gummer, que vivia a alguns quarteirões de distância”, escreveu.
“Somente algumas semanas após ter perdido o amor da sua vida, ela encontrou o segundo amor de sua vida, o homem que depois se tornaria seu marido”, acresentou.
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