Depois de estrelar "Interestelar" e "Perdido em Marte" (que estreia nesta quinta-feira, 1º), a atriz Jessica Chastain não tem dúvida: a Nasa precisa de mais apoio.

Chastain interpreta Melissa Lewis, a líder de uma missão de exploração em Marte. Porém, após uma tempestade em solo marciano, um dos astronautas se perde do grupo e é dado como morto. Sob comando de Lewis, o resto da tripulação retorna à nave e começa a viagem de volta à Terra.

Baseado no livro de Andy Weir, "Perdido em Marte" ganhou uma gigantesca propaganda espontânea nesta semana, com o anúncio da Nasa de que dados confirmam que fluxos de água salgada escorrem pela superfície de Marte todos os verões. A descoberta aumenta a possibilidade de que exista, ainda hoje, alguma forma de vida no planeta vermelho.

"Estou animada em saber que vamos explorar Marte. Teremos pessoas lá ainda nessa geração", celebrou a atriz em entrevista ao "F5" do tapete vermelho de Londres. "É a nossa corrida pelo espaço, como nos anos 1960 com a missão à Lua", comparou ela entusiasmada.

A Nasa tem planos para mandar uma missão a Marte em 2022, que chegaria ao planeta sete meses depois, já em 2023. Para Jessica, o programa especial precisa de mais apoio do governo: "Muito pouco do imposto que os americanos pagam atualmente financia a Nasa e não concordo. Eles querem mandar astronautas para Marte em 2023. Temos que apoiá-los. Sou apaixonada por esse assunto".

A atriz contou ainda que os próprios cientistas ficaram impressionados com a riqueza de informações técnicas em "Perdido em Marte". "Eles confessaram que os detalhes técnicos do livro são tão precisos que eles se perguntaram como Andy conseguiu todas aquelas informações", disse, antes de completar novamente empolgada, "eu sou tão nerd".